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FALÊNCIA! TRÁGICA HISTÓRIA do rival das Casas Bahia que DESMORONOU após faturar bilhões


Concorrente das Casas Bahia enfrenta falência e encerra suas operações (Foto: Reprodução/Internet)

Após anos de sucesso e bilhões em faturamento, um rival das Casas Bahia enfrenta falência e chega ao seu triste fim. Descubra os detalhes dessa queda

A década de 1990 marcou um período turbulento para o varejo brasileiro, com diversas lojas fechando as portas devido à queda nas vendas e ao aumento das dívidas, o que faziam sofrer falência.

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Nesse cenário, a Casas Bahia se consolidava como uma das principais varejistas do país, enquanto outras empresas lutavam pela sobrevivência.

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Arapuã: do auge ao declínio

A Arapuã, outrora uma gigante do varejo de eletrodomésticos e rival da Casas Bahia, chegou a faturar mais de 2 bilhões de reais em 1996. No entanto, em 2003, a empresa sucumbiu a uma dívida bilionária e encerrou suas atividades, deixando para trás 265 pontos de venda em todo o país.

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A tentativa de renascimento e as dívidas persistentes

Em 2017, Renato Simeira Jacob, filho do ex-presidente da Arapuã, tentou reerguer a empresa investindo na ‘Beba’, uma empresa de bebidas. Entretanto, a iniciativa não foi suficiente para sanar as dívidas da Arapuã, que ainda somavam cerca de R$700 milhões.

Renato Simeira Jacob (Foto: Reprodução/Internet)
Renato Simeira Jacob (Foto: Reprodução/Internet)

Recuperação judicial

Em 2009, a Arapuã entrou em recuperação judicial, comprometendo-se a pagar mais de 75 mil reais a cada funcionário. Contudo, os credores alegaram que a empresa ofereceu apenas 0,5% do valor total da dívida. Em 2015, a empresa sofreu outro revés, tendo que mudar de nome e leiloar sua antiga marca para quitar parte das dívidas.

Falência decretada

Em 2020, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, a falência das Lojas Arapuã. A decisão foi tomada devido ao descumprimento de um acordo firmado em um processo anterior de concordata, negando assim o pedido de recuperação judicial da empresa.

TJSP x STJ: divergência de entendimentos

Em primeira instância, a falência da empresa foi decretada como consequência do não cumprimento das obrigações com os credores na concordata.

No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deferiu o processamento da recuperação judicial, argumentando que a Arapuã não poderia ser considerada falida, pois ainda cabia recurso contra uma decisão anterior do STJ que restabeleceu a sentença de falência.

Rival das Casas Bahia pede falência após anos de sucesso, marcando um fim sombrio
Rival das Casas Bahia pede falência após anos de sucesso, marcando um fim sombrio (Foto: Reprodução/Internet)

Lei de falências e o devedor falido

A relatora dos recursos, Ministra Isabel Gallotti, afirmou que é incontestável o descumprimento das obrigações assumidas pela empresa na concordata, o que levou à decretação de sua falência.

A ministra ressaltou que a Lei de Falências e Recuperação de Empresas (Lei 11.101/05) impede que devedores falidos requeiram recuperação judicial, a menos que as responsabilidades da falência tenham sido declaradas extintas por sentença transitada em julgado.

Inaplicabilidade da lei e “desrespeito temerário”

A relatora também destacou que a lei não se aplica a processos de falência ou concordata anteriores à sua vigência, como é o caso da Arapuã. Além disso, considerou “temerário” o desrespeito do TJSP à decisão do STJ, que já havia determinado a falência da empresa.

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Aaron Tura

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Autor(a):

Redator do Aaron Tura TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.