O Nubank, reconhecido por sua inovação no ramo bancário, está explorando um novo mercado: a telefonia celular. A companhia está se preparando para estrear sua própria operadora móvel virtual (MVNO), em colaboração com a Claro.
Essa inovação promete introduzir mais competitividade e originalidade no campo das telecomunicações móveis no Brasil. O Nubank, que transformou o cenário financeiro com seu cartão de crédito isento de anuidade e seu app intuitivo, agora busca ampliar suas atividades para o domínio da telefonia móvel.
Documentos obtidos pelo Tecnoblog indicam que o Nubank está organizando sua MVNO em conjunto com a Claro, aproveitando a infraestrutura da operadora celular.
A homologação do contrato entre o Nubank e a Claro pela Anatel marca um passo significativo rumo ao lançamento dessa nova operadora.
Desde janeiro de 2024, o processo de credenciamento do Nubank está em andamento, e agora, com a aprovação da Anatel, a materialização da operadora móvel virtual está cada vez mais próxima.
A colaboração do Nubank com a Claro
A decisão de optar pela Claro como fornecedora para a operação móvel do Nubank pode ser vista como surpreendente, já que a operadora tem uma presença limitada no mercado de MVNOs.
Atualmente, a Claro presta serviços para apenas duas outras MVNOs, incluindo a Maga+, da Magazine Luiza, e a empresa alemã Deutsche Telekom, que se concentra na conectividade para a Internet das Coisas. A primeira delas oferece serviços para indivíduos.
Apesar disso, a cooperação entre o Nubank e a Claro pode inaugurar uma nova era de competitividade e originalidade no mercado brasileiro de telecomunicações móveis.
A entrada do Nubank nesse setor pode estimular a disponibilidade de planos e serviços mais atrativos para os consumidores.
O procedimento de certificação
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão regulador do setor de comunicações no Brasil, deu o aval ao acordo de operadora virtual entre o Nubank e a Claro. O processo de certificação abarcou a análise e a aprovação dos documentos e condições apresentados pelas empresas.
Embora os detalhes da documentação submetida à Anatel não tenham sido divulgados publicamente, é possível inferir, por fragmentos revelados, que o nome “Nubank” figura diversas vezes no expediente.
Isso evidencia o empenho da instituição financeira em lançar sua própria operadora móvel.
Termos do acordo
O contrato celebrado entre o Nubank e a Claro estipula certas condições para a operação da MVNO. Uma das cláusulas primordiais refere-se à eliminação do item 6.3.8, que impunha exclusividade entre as duas empresas para o credenciamento de operadora virtual. Com essa alteração, o Nubank fica habilitado para negociar com outros prestadores de serviço móvel.
A Anatel julgou que a cláusula proposta não está em conformidade com as regulamentações de redes virtuais e assegura o direito à não-exclusividade da operadora virtual em relação à provedora de serviços.
Isso implica que o Nubank poderá buscar colaborações com outras operadoras, ampliando suas opções de fornecedores de infraestrutura.
O impacto no mercado de comunicações móveis
A incursão do Nubank no mercado de comunicações móveis pode acarretar uma alteração substancial na indústria. Atualmente, as escolhas de operadoras de telefonia celular são restritas, com escassa variação nos serviços e nos preços.
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Com a chegada do Nubank, é previsto um aumento da competitividade e da originalidade, o que pode ser vantajoso para os consumidores.
Ademais, a MVNO do Nubank pode proporcionar uma vantagem significativa para os clientes que já utilizam os serviços bancários da empresa.
A união entre os serviços financeiros e a telefonia celular pode proporcionar benefícios exclusivos, como descontos em planos e tarifas especiais para os clientes do Nubank.
