Caixa se manifesta sobre o Terreno: O Flamengo está se preparando para a final do Campeonato Estadual e priorizando os treinamentos para a parte mais intensa da temporada. No entanto, o ano de 2024 trouxe à tona um aumento nas atividades visando realizar o sonho de construir o Estádio Rubro-Negro.
Nesta quinta-feira (21), surgiu um impasse em relação ao valor do terreno do Estádio Rubro-Negro, situado no Gasômetro. No entanto, o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, concedeu uma entrevista ao portal Poder 360, explicando a postura da entidade diante do projeto.
No início do mês, Rodolfo Landim apresentou o projeto à Caixa, destacando a revitalização da região central do Rio de Janeiro como uma vantagem. Contudo, para Vieira, a iniciativa está em estágios iniciais.
“Estamos nas fases preliminares para determinar os termos de interesse mútuo. A área desejada, no Gasômetro, no coração da cidade do Rio de Janeiro, possui uma localização muito privilegiada”, afirmou o presidente da Caixa sobre o Estádio Rubro-Negro.
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Qual é a questão com o terreno do Flamengo?
Posteriormente, Vieira explicou a razão do impasse, mencionando o fundo de investimento que detém a propriedade. “Nós temos certos parâmetros porque a Caixa gerencia um fundo de investimento, no qual há o chamado Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção), e existe uma correlação direta entre o valor do Cepac e o preço por metro quadrado. É uma questão aritmética”, esclareceu.
O presidente da Caixa Econômica também foi questionado sobre quando acredita que o impasse poderá ser resolvido. Indagado se o problema poderá ser solucionado ainda em 2024, Vieira foi breve, mas deixou espaço para esperança: “Eu acredito que sim”, declarou.
A prioridade do Flamengo, além da já mencionada revitalização, é garantir à Caixa o quão positivo o projeto pode ser para a instituição, conforme apurado pelo Globo Esporte. No entanto, é importante ressaltar que o Clube ainda não apresentou uma proposta para adquirir o terreno para o Estádio Rubro-Negro, que é o centro do impasse.
Executivos da Caixa, no entanto, informaram ter havido uma valorização do fundo Porto Maravilha. De fato, nos registros do fundo, esse valia na casa de R$ 730 milhões até o final de 2023. Era resultado de uma longa desvalorização desde 2011, quando foram aportados R$ 3,5 bilhões no fundo.
A partir de 2024, aconteceu uma reavaliação e o valor mudou para R$ 5 bilhões. Para a Caixa, isso atinge o valor do terreno.