Ex-caseiro de Cid Moreira é colocado como nova testemunha no pedido de interdição solicitado pelos filhos do ex-ânciora. Rodrigo Radenzev Simões Moreira e Roger Felipe Naumtchyk Moreira abriram um inquérito contra Maria de Fátima Sampaio Moreira, a mulher do jornalista. Em recente atualização do caso, os dois agregaram aos autos o depoimento de um ex-caseiro que trabalhou 26 anos para o locutor e que narra agressão e maus-tratos, confirmando a versão deles dos fatos.

O ex-caseiro, teria trabalhado com o casal durante 26 anos (1991 a 2017), quando foi demitido pela esposa do jornalista sem justa causa. Ele diz ter recebido uma bonificação, mas não o suficiente pelo período dedicado. Por consideração ao comunicador e aos anos juntos, decidiu não ir atrás da Justiça Trabalhista.

No entanto, com a repercussão da briga judicial iniciada por Roger e Rodrigo, o ex-caseiro foi localizado pela defesa dos herdeiros e se colocou à disposição da Justiça para oficializar o que já compartilhou com os irmãos. As informações são do site Noticias da TV.

Em suas declarações, o ex-caseiro conta que mantinha uma boa relação com o patrão e lamenta o fato de ter sido dispensado após tantos anos de serviços prestados. O homem conta que já viu absurdos no tratamento de Fátima com Cid. Segundo ele, as refeições, por exemplo, eram guardadas, requentadas e de péssima qualidade.

“[A comida] era horrível. (…) A comida sai da geladeira, esquenta, vai para a mesa, passa duas horas na mesa, depois volta para a geladeira. [Era] 15 dias fazendo isso. Era pizza todo dia. E daquelas pizzas horríveis. Ela [Fátima] fazia [a pizza], ficava um tempão lá na geladeira. Era todo dia pizza”, denuncia.

O ex-caseiro informa que também testemunhou diversas ocasiões em que Cid Moreira era deixado sozinho, pois a mulher saía sem dar explicações. “Era todo dia. O coitado ficava igual um bicho preso na jaula, porque ali [na casa] tem que botar aquelas grades. Senão, entra bicho toda hora dentro de casa. (…) Ela sumia, só chegava à noite. Dizia que ia ao salão, que estava fazendo esse negócio de ginástica que ela faz”, relata.

No mês passado, os filhos do ex-âncora do Jornal Nacional decidiram ir à Justiça em busca de esclarecimentos. Para eles, o pai vive em cárcere privado e dopado sob o domínio da mulher. Por isso, protocolaram uma ação de interdição na Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Petrópolis, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Fátima foi procurada. No entanto, ela não quis se manifestar sobre o desenrolar do caso.