Diversos elementos podem influenciar na classificação de uma raça de cão. Geralmente, entidades nacionais ou internacionais têm a responsabilidade de estabelecer padrões comportamentais e estéticos. Assim, quando um cão se adequa a tais critérios, é considerado um cão com linhagem reconhecida. É importante notar que existem também variedades que, embora possuam padrões, não são oficialmente reconhecidas por essas organizações.
O comportamento de uma raça de cão pode variar, dependendo de vários fatores. Em muitos casos, são os seres humanos que moldam esses comportamentos para atender a necessidades específicas, como pastoreio, caça ou companhia. O temperamento de um cão frequentemente é objeto de debates intensos entre especialistas, podendo até levar à proibição de certas raças em determinados países.
Recentemente, no Reino Unido, uma tragédia ocorreu quando um cão Bully XL atacou e matou uma menina de apenas 11 anos, enquanto ela passeava com seus pais em Birmingham. Esse incidente desencadeou discussões acaloradas no país.
Raça de cão vai ser proibida em país
A secretária do Interior, Suella Braveman, expressou sua preocupação e propôs a proibição da criação e venda dessa raça de cão no Reino Unido. Ela já apresentou um pedido oficial ao governo britânico. É importante mencionar que a proibição de algumas raças já é uma prática comum nas ilhas britânicas. Atualmente, a criação, comercialização e distribuição de raças como pit bull terrier, tosa inu, dogo argentino e fila brasileiro são proibidas devido ao seu tamanho e à reputação de agressividade, bem como ao alto índice de incidentes envolvendo essas raças no Reino Unido. A lista de raças proibidas é atualizada conforme ocorrem incidentes semelhantes ao ocorrido no sábado.
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A inclusão de uma nova raça na lista de proibidas é de responsabilidade do Departamento do Meio Ambiente, e isso tem gerado debates significativos. Muitos especialistas argumentam que a proibição pode não ser a melhor solução para reduzir os incidentes e expressam preocupações sobre a possível extinção das raças incluídas na lista.
Professores da Universidade de Liverpool, Carri Westgarth e John Tulloch, publicaram um artigo sobre o assunto, argumentando que raças mais robustas são associadas a bairros de menor renda, onde a violência é mais comum. Muitas vezes, a escolha de raças fortes não é feita por criminosos, mas por famílias que desejam proteção em áreas já marcadas pela violência, como as comunidades carentes.