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Acusado de pedofilia em filme, Fábio Porchat responde crítica: ‘Não é apologia, é ficção’


Acusado de pedofilia em filme, Fábio Porchat responde crítica: 'Não é apologia, é ficção' Foto: Reprodução

Após ter sido acusado por bolsonaristas de pedofilia por sua atuação como Cristiano no filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017), Fábio Porchat retrucou as críticas. Nesta segunda-feira (14), o comediante frisou que vilões podem assumir papeis de racistas, pedófilos e nazistas, porque são de mentira: “Não é apologia, é ficção”.

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“Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente, o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas”, afirmou o ator, em posicionamento enviado ao jornalista Leo Dias, do Metrópoles.

Fábio Porchat também relembrou outros crimes cometidos ficcionalmente por vilões: “Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. Renata Sorrah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá gente? Essas pessoas na vida real não são assim”.

“Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus (2002)? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil (1998)? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida (2000). Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha”, prosseguiu o apresentador do GNT.

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Neste domingo (13), uma cena do longa baseado no livro homônimo de Danilo Gentili incomodou os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Nas imagens, o pedófilo Cristiano (Fábio Porchat) tenta abusar dos adolescentes Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel), mas não consegue.

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Acusado de pedofilia em filme, Fábio Porchat responde crítica: 'Não é apologia, é ficção'
Acusado de pedofilia em filme, Fábio Porchat responde crítica: ‘Não é apologia, é ficção’ Foto: Reprodução

“Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punheta para o tio”, sugere o vilão, que coloca a mão de um dos garotos em suas partes íntimas na respectiva cena.

 

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Aaron Tura

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Tenho 23 anos e estou cursando o último semestre de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Minha maior paixão, desde sempre, foi a escrita, e usar o Jornalismo para tocar a vida das pessoas.