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24/05/2024 às 20:20
A empresa Polishop, conhecida por seus produtos inovadores no varejo, entrou com um pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a fim de evitar a falência.
Este processo é de tramitação prioritária e está sob a análise do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, que ainda não emitiu uma decisão final sobre o caso.
Diante das indagações, a Polishop, por meio de sua assessoria de imprensa, comunicou que não emitirá declarações até que o pedido seja oficialmente aprovado. Os advogados Roberto Gomes Notari e Marco Antonio Pozzebon Tacco, que representam a empresa no processo, optaram por não comentar sobre o caso enquanto ele segue em andamento.
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João Appolinário, presidente e fundador da Polishop, já havia expressado, em declarações anteriores ao Estadão/Broadcast em abril, que a empresa estava tentando uma reestruturação extrajudicial junto aos seus credores para evitar o processo judicial.
Revelou também que a dívida bancária da empresa havia sido significativamente reduzida de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.
Segundo informações da CNN Brasil, no desenvolvimento mais recente, conforme o registro do processo no site do TJ-SP, foi solicitada a intervenção de um perito para examinar minuciosamente todos os documentos relacionados às dívidas e credores da empresa. Esse relatório ajudará o juiz a formular seu julgamento.
Inicialmente, a justiça concedeu à Polishop uma tutela antecipada para suspender as execuções de dívidas pendentes, uma medida crucial para estabilizar temporariamente a situação financeira da empresa.
Além disso, foi ordenado que plataformas de marketing e tecnologia, como Google e Meta, mantivessem os serviços ativos para a empresa, apesar dos débitos anteriores.
A crise financeira da Polishop não é recente, mas se intensificou nos últimos anos, especialmente após a pandemia e o aumento do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
A empresa teve que fechar mais de 100 lojas em shoppings e viu seu quadro de funcionários ser reduzido à metade, de 3.000 para 1.500. O total de lojas operacionais diminuiu significativamente, refletindo os esforços para cortar custos e reestruturar o negócio.
Autor(a):
Redator do Aaron Tura TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.