Em Além da Ilusão, Leônidas (Eriberto Leão) tem o passado muito bem guardado. O homem chegou misteriosamente à fazenda onde foi fundada a Tecelagem Tropical durante a primeira fase da novela. Agora, parte das suas origens começam a ser reveladas. Já se sabe que o operário é filho de um renomado psiquiatra e veio de família abastada.
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A revelação aconteceu quando Matias (Antonio Calloni) foi internado em uma clínica psiquiátrica. Leônidas procurou Violeta (Malu Galli) para acompanhar o tratamento do amigo de perto.
Logo na primeira visita, o homem notou que o pai de Isadora (Larissa Manoela) estava sofrendo um tratamento desumano em Além da Ilusão. A fim de acalmar os nervos do ex-juiz, a equipe médica recorreu a eletrochoque, camisa de força e choque insulínico – quando aplicam insulina no paciente para ele ter convulsões.
Desacreditado, Leônidas exigiu a alta hospitalar do paciente. Os enfermeiros, no entanto, recusaram o pedido. Mas o tecelão não desistiu e, diante da insistência, os médicos revelaram que a única pessoa que poderia liberar o ex-magistrado era o diretor do hospital, Bartolomeu Lobato (Paulo Carvalho).
A expressão do homem mudou na hora em que ele escutou esse nome em Além da Ilusão. O tecelão apaixonado por Heloísa (Paloma Duarte) decidiu procurar pelo psiquiatra em uma confeitaria próxima à clínica Ele conteve os nervos antes de abordar o profissional de saúde, que também se mostrou bastante aturdido ao encarar o mais novo. “Pai?”, chamou o operário, nas cenas que foram ao ar no último sábado (26).
O diretor da clínica convidou o filho para se sentar à mesa, na qual também estava Anastácia (Dani Moreno). “Só vim porque preciso de um favor, e é o único que pode me ajudar. Em respeito a tudo que aconteceu, me ajuda a tirar um amigo do sanatório, pai?”, prosseguiu o tecelão.
A intervenção de Leônidas acabou dando certo em Além da Ilusão. Na cena seguinte, o operário e o ex-juiz já estavam de volta à fazenda. Matias, mais tranquilo, notou algumas incongruências no discurso do amigo. Durante uma conversa a respeito da Segunda Guerra Mundial, ele estranhou o nível de conhecimento do homem.
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“Mas como sabe tanta coisa, Leônidas, se é tão matuto?”, questionou o personagem. “Eu leio. Um país se faz com homens e livros, já dizia nosso amigo de Taubaté…”, disfarçou o operário, se referindo a Monteiro Lobato. O ex-magistrado, então, deu-se por satisfeito com a resposta.
