Essa semana começou a circular nas redes sociais um vídeo que mostrava supostamente a cantora Anitta em cenas de sexo com um homem. De acordo com a equipe da famosa, em comunicado ao Gshow, a funkeira teria sido cítima de uma deepfake para tentar prejudicar a imagem da artista.
“Não se trata de Anitta, mas sim uma ação criminosa que utiliza de recursos digitais para enganar o público, fazendo uma inserção do rosto de uma pessoa em outra. Neste caso, muito mal feito, por sinal”, informou a assessoria de Anitta em comunicado.
Conhecido pelas sátiras que cria usando deepfake, o jornalista Bruno Sartori chamou a atenção para o uso da tecnologia: “Pessoal, tem circulando um vídeo pornográfico que usa deepfake para inserir o rosto de Anitta no lugar de outra mulher, e a gente sabe muito bem o motivo. Provavelmente é o primeiro conteúdo desse tipo a ganhar repercussão e que foi criado com a intenção de enganar e prejudicar.”
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Para o jornalista, a cantora começou a ser atacada após declarar seu voto em Lula. No Popverso da CNN desta última quarta-feira (27), ao ver a proporção do vídeo de “Anitta”, Mari Palma entrevistou a diretora da SaferNet, Juliana Cunha, para abordar os aspectos legais desta prática e como o uso de deepfake pode impactar as eleições.
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Juliana Cunha destacou a importância de sempre desconfiar de conteúdos compartilhados na internet, especialmente em ano eleitoral. Como principal exemplo, esse vídeo que simula ser o rosto de Anitta. “A regra de ouro na internet é o ceticismo, é não acreditar logo de cara em tudo que você consome. Nas eleições certamente a gente vai ter – como já tivemos em outros anos – conteúdo que é de deepfake, usando imagens de candidatos em situações constrangedoras. Então, deve-se checar a fonte, se é real e verdadeiro”.
