Uma decisão judicial inesperada abala os clientes ao decretar a falência de um importante concorrente da Volkswagen, um evento amplamente divulgado pela Globo, assinalando o fim de uma era na indústria automobilística. A confirmação desse desenlace inevitável foi acompanhada por um leilão de ativos avaliados em R$ 9,1 milhões, indicando o término de uma jornada empresarial.
“A Justiça decreta a falência da MWL de Caçapava”. Foi assim que o repórter do Jornal Vanguarda, uma afiliada da Rede Globo, surpreendeu a todos.
Em 28 de setembro de 2022, o tribunal decretou a falência da fábrica MWL, segundo a Globo. A empresa estava em processo de recuperação judicial e não efetuava os pagamentos de salários aos trabalhadores desde maio. O pedido foi feito pela Brasil Trustee Administradora Judicial, que assumiu a gestão da empresa.
No entanto, após não receber nenhuma oferta pelo valor inicial proposto para o leilão dos equipamentos e veículos, a MWL finalmente conseguiu vender os itens após a decretação da falência. O montante arrecadado, no entanto, representa apenas 51% do previsto inicialmente.
O conjunto com mais de 800 equipamentos e veículos foi adquirido por pouco mais de R$ 9,1 milhões – cerca de R$ 200 mil a mais do que o preço mínimo estipulado.
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Por qual motivo a empresa foi à falência?
Durante o mês de junho de 2022, após um período de greve que se prolongou por cerca de um mês, cerca de 40 colaboradores da fábrica receberam notificações de demissão por meio de telegramas. Essas notificações informavam que as demissões ocorreram devido ao alegado abandono do emprego por parte dos trabalhadores. No entanto, a Justiça do Trabalho interveio, suspendendo tais demissões realizadas pela MWL, considerando-as ilegais.
Em 13 de julho, após mais de dois meses de greve dos funcionários, a Justiça do Trabalho ordenou que a empresa regularizasse os salários atrasados dos trabalhadores, impondo também uma multa de R$ 200 mil devido à conduta considerada antissindical. Contudo, os pagamentos não foram efetuados.
Em 30 de agosto, os funcionários da MWL iniciaram uma ocupação das instalações da fábrica por tempo indeterminado. A ocupação, organizada em regime de revezamento, tinha como objetivo proteger as máquinas e equipamentos para evitar possíveis furtos, considerando que esses bens poderiam ser vendidos no futuro para quitar as dívidas trabalhistas na falência.
Conforme relatado pelo G1, no dia seguinte ao início da ocupação, em 31 de agosto, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 1,5 milhão da empresa concorrente da Volkswagen, destinando o recurso para o pagamento das dívidas e outras despesas consideradas essenciais.
Segundo o sindicato, a quantia, atualmente sob administração da Brasil Trustee, ainda não foi repassada aos trabalhadores. No entanto, no processo de pedido de falência, a empresa concorrente da Volkswagen alegou que os proprietários abandonaram a fábrica.
O que era a fábrica MWL?
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A MWL, de origem chinesa, era a principal fabricante de rodas e eixos para o setor ferroviário na América do Sul. Além disso, dois de seus principais clientes eram o Metrô de Nova York e o de Boston. Por fim, por ser uma fábrica do setor ferroviário, competia diretamente com a montadora de automóveis Volkswagen.