Anvisa obriga marcas de feijão a RETIRAR produtos do mercado por motivos de saúde

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu uma ordem para a retirada de quatro lotes de feijão das prateleiras no Rio de Janeiro (RJ) e no Distrito Federal (DF). Os produtos foram encontrados com teor elevado de grãos mofados e ardidos, excedendo 15%. Essa condição indica fermentação interna nos grãos inteiros, partidos ou quebrados, o que está em desacordo com os padrões de segurança alimentar e pode representar riscos para a saúde dos consumidores, fazendo com que a Anvisa agisse rapidamente para a retirada desses produtos.

Estes produtos exibem um teor de grãos mofados e ardidos que ultrapassa 15%, o que representa um risco para a saúde dos consumidores.

A presença de grãos com esse nível de mofo e ardência acima do limite estabelecido indica a qualidade insatisfatória do produto e cria um perigo à saúde dos consumidores. “Tais grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, provocando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, detalha Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.

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Em um episódio anterior, o Mapa identificou os lotes de feijão durante uma operação que levou à apreensão de mais de 150 toneladas desse alimento no estado do Rio de Janeiro. Após passar por análises em laboratório, ficou confirmado que esses produtos não atendem aos padrões necessários de qualidade e segurança para serem consumidos pela população.

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O diretor responsável pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal ressaltou a máxima prioridade dada à segurança e à saúde dos consumidores por parte do Mapa. O órgão continua alerta para evitar possíveis ocorrências semelhantes no futuro.

Esses lotes de feijão inadequados para consumo foram localizados tanto no estado do Rio de Janeiro quanto no Distrito Federal. Portanto, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e avaliem minuciosamente as embalagens desses produtos antes de efetuar qualquer compra.

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Medidas a serem tomadas se possuir um lote afetado em casa: Se o pacote estiver aberto, é importante interromper o consumo imediatamente. Comunique o estabelecimento onde adquiriu o produto e informe sobre a questão de segurança alimentar. Se o local não tomar providências para remover o item das prateleiras, é recomendado fazer uma denúncia. O Mapa estabeleceu um canal para denúncias por telefone (61 3218-2089). Lembre-se de que também é possível reportar irregularidades aos órgãos de proteção ao consumidor. Os lotes afetados são os seguintes:

• Lote 51 (feijão carioca) da marca “Da Mamãe”;
• Lote 06 (feijão preto) da marca “Da Mamãe”;
• Lote 030423 (feijão preto) da marca “Sanes”;
• Lote 080323 (feijão preto) da marca “Sanes”.

Riscos de intoxicação alimentar

A intoxicação alimentar ocorre quando alimentos contaminados são consumidos, levando a sintomas adversos que afetam principalmente o sistema digestivo, podendo também afetar outros sistemas do corpo. Essa contaminação pode ocorrer devido a bactérias, vírus, parasitas, toxinas ou substâncias químicas presentes nos alimentos. Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e mal-estar geral. Normalmente, esses sintomas surgem algumas horas após a ingestão do alimento contaminado, mas em alguns casos podem se manifestar até vários dias depois, dependendo do agente causador. Na maioria dos casos, a intoxicação alimentar é autolimitada e não exige tratamento médico. No entanto, em situações graves, como desidratação severa ou sintomas persistentes e graves, é recomendável buscar assistência médica.

Se houver suspeita de intoxicação alimentar, é essencial manter-se hidratado e descansar. Se os sintomas forem intensos ou duradouros, ou se sinais de desidratação surgirem, como boca seca, urina escura ou diminuição na frequência urinária, é aconselhável procurar ajuda médica. Em casos mais graves, como dificuldade respiratória, confusão mental, febre alta persistente ou presença de sangue nas fezes, é crucial buscar atendimento médico imediatamente.

Em uma nota oficial da uma da empresas, a Sanes Brasil, divulgada pela CNN, a marca respondeu que já estava em processo de recolhimento de todo os produtos e dos lotes em pontos de vendas.