O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, morreu na madrugada desta terça-feira (15) aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Sirio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 17 de dezembro, depois de sofrer um acidente vascular cerebral.
De acordo com a família, ele faleceu por volta da meia noite e a causa da morte foram complicações do AVC. No final de dezembro do ano passado, um boletim médico apontou que Arnaldo Jabor havia tido uma melhora progressiva do quadro neurológico e se encontrava consciente.
Arnaldo Jabor nasceu em 12 de dezembro de 1940 no Rocha, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. O jornalista era filho de um oficial da Aeronáutica e uma dona de casa. Sucesso dentro e fora do país, Jabor concorreu duas vezes à Palma de Ouro do Festival de Cannes: com “Pindorama” (1970) e “Eu sei que vou te amar” (1986).
Com mais de 50 anos de carreira, Arnaldo Jabor transitou entre o cinema, o jornal, a TV e o rádio. Em seus filmes e textos, sempre observou a sociedade brasileira, a fim de compreender sua complexidade. Desde 1990, o jornalista se destacou nacionalmente com os comentários em jornais da TV Globo sobre assuntos diversos como política, cultura e economia.
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Ao longo da carreira, Arnaldo Jabor publicou também coletâneas como “Os Canibais Estão na Sala de Jantar”, de 1993, e “O Malabarista – Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor”, de 2014. E a adaptação da peça de Nelson Rodrigues, “Toda Nudez Será Castigada” se tornou um sucesso de público ao levantar temas polêmicos nas telas. Integrante da geração do chamado “cinema novo”, Arnaldo Jabor teve também um outro sucesso de bilheteria, que foi o longa-metragem “Eu Te Amo”, protagonizado por Sônia Braga.
Até o momento, a família de Arnaldo Jabor não divulgou informações sobre o velório e o enterro do corpo do jornalista.