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Após batalha na Justiça, Tiririca imita Roberto Carlos de novo no horário político


Após batalha na Justiça, Tiririca continuou a imitar Roberto Carlos no horário político (Foto: Reprodução)

Tiririca (PL) mais uma vez imitou Roberto Carlos no horário eleitoral gratuito nesta segunda-feira (29) após o fim de uma batalha na Justiça que se prolongava desde 2014. A EMI, gravadora do cantor, não conseguiu reverter o acórdão que negou o pedido de indenização contra o parlamentar pela paródia da música O Portão, escrita em parceria com Erasmo Carlos.

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O comediante foi inicialmente condenado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) a pagar uma multa por alterar os versos da canção. Em de vez “Eu voltei, agora para ficar/porque aqui, aqui é meu lugar”, a peça publicitária traz: “eu votei, de novo vou votar/Tiririca, Brasília é seu lugar”. O STJ (Supremo Tribunal de Justiça), posteriormente, reverteu a decisão a favor de Tiririca. A decisão dizia que as “paródias são verdadeiros usos transformativos da obra original, resultando, portanto, em obra nova, ainda que reverenciando a obra parodiada”.

Tiririca vence disputa na Justiça, e volta a imitar Roberto Carlos, Foto: Reprodução/Internet
Tiririca vence disputa na Justiça, e volta a imitar Roberto Carlos, Foto: Reprodução/Internet

A EMI entrou com um pedido de embargo, mas o STJ julgou na quarta-feira (24) que candidatos, bem como Tiririca, podem fazer paródias sem requisitar prévia autorização. O vídeo original ainda fazia referência a uma campanha de Roberto Carlos para uma marca frigorífica. O cantor dizia que ficou 32 anos sem comer carne até ser convidado para se tornar garoto-propaganda, mas o resultado foi desastroso. A própria empresa rompeu o contrato um ano antes do vencimento, por conta do público não acreditar no discurso do músico. “Já deixei de fazer comerciais ou fazer campanhas, acertar contratos por não concordar com aquilo. Tudo isso que falaram é um absurdo”, disse o veterano na época, ao UOL.

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Tiririca também perdeu o número com o qual se elegeu, de fácil memorização, por conta da filiação da família Bolsonaro ao PL. Ele afirmou em entrevista à CNN que até poderia desistir da candidatura se perdesse a quantidade de pessoas que o acompanha desde 2010, “Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro”, reclamou ele.

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