O cantor Sérgio Reis virou alvo nesta sexta-feira (20) de um mandado de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Assim como ele o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) também entrou na mira da operação que tem o objetivo investigar incitação e ameaças contra a democracia.
Os mandados de busca e apreensão contra Sérgio Reis e o deputado, atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República e tem como objetivo apurar se houve crime ao incitar a população, por meio das redes sociais, a praticar atos violentos contra a democracia. Em nota a Polícia Federal disse: “O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”.
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Recentemente o cantor de 81 anos, teve áudios vazados ameaçando o Supremo Tribunal Federal, o que é crime. De acordo com as falas de Sérgio Reis, a ideia era paralisar tudo, enquanto não fosse realizada um impeachment de alguns ministros do STF. “Se em trinta dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”. Disse.
Em vídeo vazado no último final de semana, o Sérgio Reis convocou uma manifestação com o movimento dos caminhoneiros, agricultores e líderes do setor em favor do presidente e sugeriu uma intervenção dos militares após o movimento que definido por ele como assustador, mas de paz:
“Nós fizemos uma reunião em São Paulo com líderes do Brasil, caminhoneiros e agricultores. Estamos fazendo um movimento clássico, sem agressões, sem nada. Queremos dar um jeito de movimentar esse país. Sem tumulto”, reforçou Sérgio Reis. “Vamos ficar lá, vamos acampar, vai ter um galpão de refeições”, e continuou:
“Para fazer uma coisa séria, para que o governo tome uma posição, o Exército tome uma posição, mas se o povo não tomar essa posição, nada vai”, informou Sérgio Reis, que fez questão de frisar: “Vocês vão se assustar com o movimento, mas a gente é da paz. Não aceito mais a situação que está o nosso país”.
