O técnico do Tricolor Paulista explicou sobre ausência do jogador colombiano na decisão por pênalti após cobrança da torcida
O São Paulo foi eliminado no jogo da quarta de final do campeonato Paulista pelo Novorizontino, no jogo disputado nesse domingo (17). Após a partida, Thiago Carpini explicou ausência de James Rodríguez na cobrança dos pênaltis.
O jogo terminou no tempo normal empatado por 1×1 e o Tricolor Paulista acabou perdendo a decisão após duas cobranças da penalidade máxima perdidas.
Com o resultado do jogo, a torcida do São Paulo demonstrou sua insatisfação com a eliminação e muitas pessoas acabaram xingando o comandante do elenco de “burro”.
Também houveram protestos por causa da ausência de James Rodríguez, jogador colombiano que chegou como promessa, na cobrança do pênalti.
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Treinador falou
Durante a entrevista coletiva concedida no pós jogo, o técnico Thiago Carpini demonstrou sua decepção com a eliminação do São Paulo, mas fez um balanço sobre seu trabalho desde quando assumiu o time.
“Entendemos a frustração do torcedor, que é a mesma que a nossa e de todos no vestiário. É só o começo do trabalho. Tivemos dois meses com altos e baixos já. A eliminação é dura, o torcedor fez sua parte, mas não conseguimos o objetivo, que era o de todos nós. As decisões importantes estão apenas começando. Tirando o que ocorreu hoje, não acho que tenhamos um saldo negativo“, disparou.
O treinador também citou a falta de jogadores importantes para o seu elenco, como a de Calleri que não jogou por causa de uma lesão e Ferreirinha que saiu do jogo machucado.
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“Hoje não tivemos Calleri, perdemos o Ferreira. Isso tem sido rotina, mas entendo as críticas. É a profissão que eu escolhi, preciso lidar com isso. Não era a maneira que eu gostaria de me despedir do Estadual, mas é só o início do trabalho. Há muitos ajustes a serem feitos e vamos seguir“.
Pênaltis
Por fim, para fazer o torcedor entender o motivo de James Rodríguez não ter começado cobrando os pênaltis, Carpini explicou:
“Em relação aos pênaltis, nós temos um relatório do que trabalhamos na semana com o percentual de cada um, mas no dia a gente também ouve o feedback do atleta, por estar seguro ou não, e temos que levar isso em conta também, se o atleta está à vontade ou não.”, contou.
No entanto, o técnico finalizou dizendo que o colombiano não fugiu de suas responsabilidades, mas outros atletas manifestaram vontade de bater os pênaltis.
“(Ele não pediu para não bater). Só que outros atletas se manifestaram antes sobre bater, esperamos a manifestação dos atletas e seguimos assim. Gostaria de exaltar a personalidade do Diego, que quis bater. Erramos todos e caímos de pé, convictos com o que foi feito.”, concluiu.
