Textor do Botafogo em enrascada com São Paulo: O Palmeiras inicia sua busca pelo tetracampeonato da Libertadores nesta quarta-feira (3), enfrentando o San Lorenzo, na Argentina. Este é um desafio para a equipe comandada pelo técnico Abel Ferreira, que precisa equilibrar suas energias entre a estreia na competição continental e a final do Paulistão, marcada para o próximo domingo (7).
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Contudo, na última segunda-feira (2), surgiram novas alegações de John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, que alegou possuir evidências de que o Palmeiras foi favorecido no Brasileirão de 2023. O clube, detentor do título de Maior Campeão do Brasil, não ficou em silêncio e tomou medidas legais contra o norte-americano no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
É importante ressaltar que Textor do Botafogo já havia mencionado suspeitas de manipulação de resultados na competição, contudo, não forneceu evidências. A conduta do administrador é grave e pode acarretar em sanções severas. Esta é a explicação oferecida pelo advogado e colaborador do Uol, André Kampff.
Investidor falou do Palmeiras
“Se ele não apresentar provas, e ele já foi acusado disso anteriormente, por que não o fez inicialmente, ele pode ser suspenso do meio futebolístico por até 360 dias, conforme previsto no artigo 22 do STJD (por desobedecer uma ordem da Justiça desportiva). Em caso de reincidência, a punição pode ser o banimento do esporte. Portanto, se Textor persistir em não fornecer provas, ele corre o risco de ser banido do futebol, pois há procedimentos estabelecidos nos regulamentos privados do esporte para tal”, declarou Kampff no programa De Primeira, do Uol Esportes.
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O empresário também será alvo de ações legais pelo São Paulo, pois suas alegações sugerem que o rival do Morumbi deliberadamente perdeu o jogo para o Palestra por 5 a 0. De acordo com Kampff, as consequências podem ultrapassar o escopo da Justiça esportiva.
“Se ele não apresentar essas provas que considera incontestáveis, as punições virão, e serão severas. Não apenas na esfera da Justiça Desportiva, mas também há um caminho na Justiça Criminal, onde pode ser feita uma queixa-crime por difamação. O Palmeiras e o São Paulo já se pronunciaram”, acrescentou o advogado.
No entanto, cabe aos clubes decidir se levarão a denúncia à Justiça Comum: “Essa queixa-crime é de iniciativa privada, os clubes podem se manifestar, e o juiz pode tentar uma conciliação. Se não houver acordo e o juiz considerar que o clube foi de fato difamado, inicia-se um processo e Textor também pode ser condenado na Justiça ordinária”, concluiu.
