Nesta quarta-feira (22), Luciano Szafir revelou mais detalhes a respeito dos momentos mais complicados que passou ao travar uma batalha contra a Covid-19. O ator foi diagnosticado com embolia pulmonar depois de ter contraído a doença pela terceira vez. Ele tinha apenas 15% de chance de sair com vida do hospital. “Eu berrava na UTI”, expôs o famoso, que também realizou uma cirurgia enquanto esteve internado.
O pai de Sasha Meneghel trouxe o assunto à tona ao participar do podcast PodSempre: “Com esse episódio, a Covid acabou comprometendo 84% do pulmão. Ainda tinha uma cirurgia muito séria para fazer. A probabilidade de eu sair vivo da mesa era menos de 15%. Eu tive sorte e escapei”, recordou.
“Mas lembro de tudo, inclusive que a intubação foi horrível. Eu senti tudo, senti engolindo água, senti como se estivesse morrendo”, prosseguiu Luciano Szafir durante a entrevista.
Além disso, o modelo contou que, ainda estando debilitado, ele teve de passar por uma cirurgia e acabou tendo um sangramento abdominal, que acarretou no uso de uma bolsa de colostomia logo em seguida. “É uma dor horrível, morfina não segurava. Tomei junto com uma anestesia para cavalo. Eu berrava na UTI”, detalhou ele.
Inclusive, o artista também sofreu uma parada cardíaca, constatando que até chegou a escutar o aparelho responsável pela medição de sua pulsação parar:
“Eu estava com 180 batimentos cardíacos. O médico falou: ‘Calma, você não vai morrer agora, mas você vai piorar muito ainda, não se assuste’. Os batimentos foram para 180, 185, 190, 195, 200, 205, 207 e depois disso eu só ouvi o barulho do aparelho cessar por 15 segundos. Naquele momento, eu estava esperando apagar a luz. Acabou o jogo”.
Luciano Szafir revelou que, naquele instante, só queria encontrar seu telefone a fim de ligar para as pessoas e se despedir. E, por fim, também recebeu o diagnóstico de artrose acelerado por conta da Covid-19:
“Fui operado, coloquei uma prótese [no quadril] que teoricamente é super tranquilo. Mas começou a me dar dores, e o resultado foi que eu tinha uma bactéria, uma infecção hospitalar que eu posso ter pego em qualquer momento lá atrás. Aí eu tive que lixar o osso, retirar a prótese, colocar outra e encher de antibiótico”.
