Ator de “Pantanal”, considerado uma promessa da tv brasileira, morreu muito e notícia devastadora pegou a muitos de surpresa
Um jovem ator, que era considerado uma das maiores promessas da Tv brasileira, acabou morrendo de forma trágica após contrair a Aids.
Ele que brilhou na primeira versão de “Pantanal”, escrita por Benedito Ruy Barbosa e exibida pela findada TV Manchete nos anos 90, acabou se destacando grandemente após o folhetim.
Estamos falando de João Alberto Pinheiro, que interpretou “Zaqueu”, o inesquecível e divertido mordomo, foi uma das estrelas de Pantanal, que ganhou muito destaque e acabou conquistando o coração dos brasileiros.
No remake feito pela Globo, Silvero Pereira, que interpretou o mesmo personagem, também caiu nas graças do público. Porém, curiosamente falando, o nome do personagem foi alterado para Zaquieu, dando um ar mais “afrancesado” ao nome desse personagem icônico.
Como mencionamos, o ator faleceu com apenas 32 anos de idade. Inclusive, vale mencionar, que sua morte acabou dando um desfalque no elenco de um espetáculo com Jane Di Castro, que na época, tinha estreia prevista para 1992.
Trajetória
O ator nasceu em Belém, capital do Pará, em 21 de junho de 1960. afim de entrar de vez na carreira artística, João Alberto Pinheiro chegou a gravar um disco em 87 pela gravadora Continental e um LP em 88, chamado Luar do Amor.
Com “Bole Bole, Mexe Mexe”, música que o lançou como cantor, o astro de Pantanal foi convidado pelo diretor Jayme Monjardim para atuar na novela.
Inclusive, foi na obra de Benedito Ruy Barbosa, que o seu personagem, que era um mordomo homossexual fez sucesso nas telinhas. O personagem cheio de “trejeitos” e desbocado, acabou agradando os telespectadores e fez sucesso pelas cenas divertidas ao virar uma espécie de “peão de luxo”.
Em um dos episódios de Pantanal, o ator, que se apaixonou por Alcides, na versão original interpretado por Ângelo Antônio e no remake por Juliano Cazarré, o ex-mordomo acabou confessando o seu amor.
Após “Pantanal”, João chegou a comemorar o seu sucesso: “Em seis dias, me tornei mais conhecido do que nos 12 meses em que estou no Rio, batalhando como cantor” – Afirmou, satisfeito, em uma entrevista publicada na revista “Amiga” na época.
