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Band é condenada na Justiça a indenizar enfermeira por erro no Brasil Urgente


Band é condenada na Justiça a pagar indenização a enfermeira por erro no Brasil Urgente, Foto: Reprodução/Internet

Band foi condenada pela Justiça a pagar R$20 mil de indenização por danos morais à enfermeira Liliana Maria Neves da Silva. A profissional da saúde teve o nome veiculado erroneamente em uma reportagem do Brasil Urgente, comandado por José Luiz Datena, em que o repórter Agostinho Teixeira afirmou que a mulher era a responsável por orientar funcionários a continuarem trabalhando na Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão mesmo após contraírem o Covid-19.

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Segundo informações do site Notícias da TV, a Band teve um recurso negado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A enfermeira não estava mais trabalhando na refinaria em 5 de junho de 2020, quando a reportagem foi exibida no programa do Grupo Bandeirantes. Liliana Maria deixou a empresa na ocasião por não concordar com a baixa qualidade de atendimento que o trabalho visava.

Na atividade como enfermeira, a mulher tinha que encaminhar funcionários que haviam testado positivo para o vírus para uma outra médica, chamada por ela de “doutora Gabriela”. De acordo com os autos do processo, o repórter da Band sabia que a médica era a responsável pelo laudo dos trabalhadores. Entretanto, o jornalista referiu-se a ela como sendo Liliana, uma vez que a enfermeira era responsável pelos laudos do laboratório.

Por conta de erro em reportagem no Brasil Urgente, Band é condenada na Justiça, Foto: Reprodução/Internet
Por conta de erro em reportagem no Brasil Urgente, Band é condenada na Justiça, Foto: Reprodução/Internet

“O nome da autora [Liliana] foi mencionado apenas duas vezes, uma quando citado o exame do laboratórios, momento em que Agostinho Teixeira se referiu a ela como ‘essa médica que aparece aí como a responsável por esse laudo’; e outra quando indagado se ‘essa médica, Liliana Maria Neves da Silva, é funcionária do laboratório’”, diz um dos trechos do documento.

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“A notícia foi divulgada sem qualquer verificação quanto à sua veracidade. No vídeo divulgado, o jornalista apresentou resultado de teste afirmando ser um laudo emitido pela médica Liliana Maria Neves da Silva, portanto, divulgado o nome da autora como se médica fosse”, declara a decisão. Liliana foi procurada pela repórter, mas não respondeu os questionamentos. A médica Gabriela não foi encontrada. A Band informa que não comenta processos judiciais. O vídeo da reportagem, de 5 minutos e 38 segundos, continua disponível no YouTube.

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Sendo a responsável pela Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão, a Petrobrás afirmou que as declarações de Liliana não procedem. “A Petrobras, no desenvolvimento de suas atividades, realiza a contratação de prestação de serviços e não interfere nas relações entre as empresas contratadas, seus trabalhadores e sindicatos”, disse comunicado emitido pela empresa.

 

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Aaron Tura

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