Para realizar o sonho de ser mãe, o drama da princesa Isabel (1846-1921) foi muito maior na vida real do que é mostrado em Nos Tempos do Imperador. Além de muitas simpatias e loucuras, a monarca se submeteu a um tratamento de fertilidade em Portugal, onde engravidou pela primeira vez e deu à luz Luísa Vitória, que nasceu morta. A criança foi embalsamada e enterrada sob uma estátua de anjo.
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A novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão mistura realidade com ficção para contar uma das maiores tragédias da família imperial do Brasil. Isabel (Giulia Gayoso) chega até a ter inveja da irmã, a princesa Leopoldina (Bruna Griphao), por dar um neto a dom Pedro II (Selton Mello) antes que ela.
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Isabel não chegou a pensar em adoção, como é sugerido no folhetim das seis da Globo, mas ela atravessou o Atlântico para conseguir dar um herdeiro ao trono do país. Incentivada pela tia Francisca (1824-1898), ela foi fazer um longo tratamento de fertilidade na Europa, mais precisamente em Portugal, que viria a dar algum resultado apenas em 1874.
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Além de delicada, a gravidez de Isabel se tornou um risco por causa de uma lei de 1824, que obrigava o futuro imperador do Brasil a ter nascido em território nacional. Os médicos alertaram a princesa que viajar pelo oceano, sem nenhum cuidado pré-natal, poderia ser fatal ao bebê.
Isabel foi obrigada a voltar imediatamente ao Brasil, apesar de Pedro implorar ao Conselho de Ministros que impusesse uma brecha na lei. Segundo os documentos reunidos pelo historiador Paulo Rezzutti, a herdeira do trono chegou a escrever uma carta à família para pedir orações antes de embarcar de volta ao país.