Belo segue fazendo shows como se não houvesse mais pandemia. Dessa vez a força-tarefa da Vigilância Sanitária do Estado de SP autuou, na noite deste sábado (31), o Espaço das Américas pela aglomeração. De acordo com nota divulgada pelo governo do estado, o show reunia 1.500 pessoas e havia muita aglomeração de gente sem máscara. Com a operação, o show foi interrompido.
Em um vídeo divulgado pela própria secretaria durante a operação no show do Belo, é possível ver como o público se aglomerava. Havia pessoas sem máscaras no local, a maioria delas sentada em mesas bem próximas umas das outras. O valor da multa não foi divulgado. O Espaço das Américas nega que tenha sofrido autuação.
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No domingo (1º) a administração da casa soltou uma nota esclarecendo o ocorrido: “O Espaço das Américas esclarece que realizou ontem, 31, o show do cantor Belo cumprindo todos os protocolos e medidas sanitárias. A casa estava com 1560 pessoas, o show iniciou as 20h30 e finalizou as 22h50 conforme planejado”.
E continuou: “Ao contrário do que informou a secretaria, o Espaço das Américas diz que a apresentação não foi interrompida”, completa. A casa já havia realizado shows desde a reabertura permitida pelo Plano São Paulo, com a participação de Fábio Jr., no dia 24. E dessa vez o cantor Belo.
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BELO TEM AGENDA CHEIA NO PERÍODO DE PANDEMIA
Belo tem feitos shows atrás de shows nesse ano. Recentemente o cantor Belo foi preso após realizar show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, causando aglomerações mesmo após restrições devido a pandemia da covid-19. Marcelo Pires Vieira, nome de batismo do artista, foi detido em Angra dos Reis, na Costa Verde, pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio.
Na ocasião, Belo chegou a afirmar, em entrevista a Globo, que havia seguido todos os protocolos para realização do evento: “Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias”, contou.
