Na próxima edição de Big Brother Brasil, a Globo não quer cometer os mesmos erros da edição de 2021 ao repetir os episódios de Lucas Penteado e Karol Conká. Temendo uma nova onda de ódio online contra os participantes, a emissora criou um rígido manual de regras que precisam ser seguidas pelos anunciantes do formato em 2022.
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As agências de publicidade receberam um documento de quase 300 páginas nos últimos dias, com oportunidades comerciais para o Big Brother Brasil e também determinações para as marcas que decidirem serem parceiras.
Para tentar impedir o linchamento dos convidados, a Globo selecionou uma série de publicações feitas pelas patrocinadoras nas redes sociais e dividiu em dois grupos, mostrando o que pode e o que não pode ser feito no próximo Big Brother Brasil. As marcas não podem mais, por exemplo, postar marcando os perfis dos participantes e não poderão interagir com as páginas de Tadeu Schmidt e Boninho.
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Dentre os vetos criados pelos executivos do Big Brother Brasil, está a proibição de reprodução de imagens do cotidiano da casa, independente da plataforma no qual o conteúdo foi capturado (sinal da TV aberta, pay-per-view, Globoplay e Multishow) e para utilizar fotos e vídeos relacionados ao programa deverá adquirir um pacote comercializado separadamente. Ele, porém, também não dará acesso a tudo que acontecerá no reality: dinâmicas, como festas e provas, que tenham músicas de fundo, não faz parte do pacote e não podem ser utilizadas pelas marcas.
O anunciante também está proibido de rechaçar polêmicas que aconteçam na casa do Big Brother Brasil, como declarações controversas dos participantes. Se as marcas forem pressionadas pelos telespectadores, a emissora informa que a empresa poderá apenas se posicionar utilizando o seu nome, mas sem fazer nenhum tipo de citação ao Big Brother, seus participantes, ou até mesmo ao nome da Globo.
