Quem vem acompanhando o canal de Edir Macedo já percebeu que as coisas andam meio complicadas e parece que isso é só o começo. Isso porque, a Record está enfrentando alguns problemas bem sérios, já que alguns repórteres do canal de Edir Macedo estão sendo acusados de desviarem doações.
É, pode até ser difícil de acreditar, mas a Polícia Civil da Bahia está investigando um caso grave de golpe de pix que teria sido aplicado por um editor e dois repórteres da Record em Salvador (BA). De acordo com as informações do Notícias da TV, os três profissionais teriam desviado dinheiro de doações feitas para uma menina que tratava um câncer e teve sua vida exibida no Balanço Geral do estado. Estima-se que tenham se apropriado de pelo menos R$ 800 mil.
A situação deixou muitas pessoas chocadas, já que o trio teria desviado cerca de 800 mil reais. Segundo o site, o caso foi descoberto pelo próprio apresentador da atração, José Eduardo Bocão. A polícia entrou no caso nesta segunda-feira (13) e vai intimar os envolvidos. Em segredo, a Record promove desde a semana passada um investigação interna, que ainda não foi concluída.
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Embora nem tudo tenha sido explicado, um editor do programa e um repórter realmente participaram do golpe, de acordo com as fontes do site. Sem saída, o editor teria confessado o crime e foi demitido no último fim de semana. A denúncia chegou ao apresentador da Record por meio do empresário do jogador Anderson Talisca e do próprio atleta, que doaram R$ 70 mil em uma campanha do programa, no qual o dinheiro também foi desviado.
Procurada, a Record confirmou o caso e emitiu o seguinte comunicado. “Assim que recebeu as denúncias, a RecordTV Itapoan apura os fatos e tomará todas as medidas legais cabíveis para o caso”, declarou o canal de Edir Macedo.
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POLÍCIA CIVIL FALOU SOBRE O CASO DA RECORD
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Em nota, a Polícia Civil baiana não revelou quem são os envolvidos no caso, mas confirmou a investigação. “A Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (DreofCyber), com o apoio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), iniciou as investigações acerca de uma fraude, cujos funcionários de uma emissora de televisão são suspeitos de cometer contra telespectadores”, dizia o comunicado.
“Conforme as primeiras informações, o crime consiste em arrecadar doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, porém o valor não era repassado para as vítimas. Os responsáveis serão intimados na unidade policial”, finalizou o comunicado sobre o caso na Record.
