PUBLICIDADE

Notícias

Brasileiros fazem a festa com a conta de luz mais BARATA na semana que vem

28/08/2023 às 20:05

Grupo de idosos (Foto: Reprodução)
Grupo de idosos (Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) optou por dispensar os consumidores do pagamento adicional em sua conta de luz ao longo do mês de setembro. A continuidade da bandeira verde, que não implica em aumento das tarifas, permanecerá em vigor para todos os indivíduos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Desde o término da vigência da bandeira de escassez hídrica, que esteve ativa de setembro de 2021 até meados de abril de 2022, os consumidores têm desfrutado da ausência dessas taxas suplementares em sua conta de luz.

A seleção da bandeira verde foi embasada pelas condições favoráveis de produção de energia na época, visto que os reservatórios das usinas hidrelétricas estavam em níveis satisfatórios. Segundo a Aneel, a média do nível de armazenamento dos reservatórios no início do período seco atingiu 87%, o que justifica a manutenção da tarifa sem acréscimo.

A implementação das demais bandeiras tarifárias resultou em um aumento de até 64% na conta de luz, aprovado pela Aneel em junho de 2022. Esse aumento foi motivado pela inflação e pelo encarecimento dos custos das usinas termelétricas, decorrentes do aumento dos preços do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Agora: Banco do Brasil pagará R$ 953,7 milhões em setembro; saiba se você vai receber

Veja também

Ainda sobre a conta de luz

Ar-condicionado é o eletrodoméstico que mais consome energia no Brasil (Foto: Reprodução/ Internet) Aneel
Ar-condicionado é o eletrodoméstico que mais consome energia no Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)

Recentemente, a Aneel aprovou uma consulta pública com o intuito de reduzir as bandeiras tarifárias na conta de luz em até 36,9%. Essa decisão está fundamentada em três fatores: reservatórios com capacidade elevada, expansão da energia eólica e solar, bem como a diminuição dos preços internacionais dos combustíveis fósseis.

O sistema de bandeiras foi implementado em 2015, com o propósito de manter os consumidores brasileiros informados sobre o consumo de energia elétrica, bem como a situação energética em todo o país.

Cada uma das cores: verde, amarela e vermelha, indica a gravidade e a respectiva taxa adicional no valor final indicado ao consumidor na conta de luz. Eis os percentuais cobrados na prática:

Bandeira verde: sem taxa adicional; Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,874; Bandeira vermelha patamar 1: R$ 3,971; Bandeira vermelha patamar 2: R$ 9,492; Bandeira de emergência hídrica: R$ 14,20.

Quando a bandeira de escassez hídrica esteve ativa de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, os consumidores pagavam R$ 14,20 a mais a cada 100 kWh. O Sistema Interligado Nacional está dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

Praticamente todo o território nacional é coberto pelo SIN, com exceção de algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. No momento, existem 212 localidades isoladas do SIN, onde o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nesses locais é atendida, principalmente, por usinas termelétricas movidas a óleo diesel.

Olá, sou um jornalista freelancer apaixonado por contar histórias e transmitir informações de forma clara e objetiva. Com vasta experiência em diversas áreas, desde esportes até tecnologia e cultura, busco sempre trazer um olhar único e envolvente aos meus trabalhos. Minha versatilidade e comprometimento com a qualidade jornalística me permitem entregar conteúdos que atendam às necessidades do site de maneira ágil e precisa.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.
Botão Fechar PushOnSite