Nesta segunda-feira (13), voltou a estrear na Band Amazonas, o Sinal Livre, nova versão do antigo Canal Livre, um polêmico programa jornalístico apresentado por Wallace Souza. Agora, liderado por Willace Souza, filho mais novo do antigo apresentador, o telejornal iniciou com uma briga entre os convidados e os integrantes do elenco.
No começo da atração, Willace Souza falou a respeito do programa e relembrou a história do pai. “Aqui eu carrego um legado de justiça, a volta desse programa significa acima de tudo justiça. Nós queremos reconstruir uma história de dar voz e vez às pessoas”, disse ele. Logo em seguida, o apresentador do novo Canal Livre chamou ao palco os tios Carlos e Fausto Souza.
Junto de Wallace, Carlos e Fausto, também apresentaram o antigo Canal Livre. Na época da atração, os três eram chamados de “Irmãos Coragem” pelo público do Amazonas, pois eles tinham a fama de cobrar os políticos e pediam por mais segurança ao povo do Estado. A partir disso, veio o grande interesse político por parte deles. Wallace chegou a ser eleito deputado estadual com cerca de 50 mil votos e se reelegeu duas vezes, em 2002 e 2006.
Na estreia do novo formato de Canal Livre, o Sinal Livre recebeu o cantor Nunes Filho como atração especial. Contudo, durante sua performance musical, uma grande briga começou no palco. Um dos convidados que compareceu à atração trocou socos com o Galerito, mascote do programa, assustando toda a equipe do telejornal. “Pegou todo mundo de surpresa”, contou um dos produtores a Willace.
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Porém, a briga representou uma espécie de homenagem a um momento icônico do Canal Livre. No ano de 2016, Gil da Esfirra, convidado da atração, começou uma discussão e acabou se estapeando com o mesmo mascote. Na situação, Galerito costumava ofender os convidados do programa de Wallace, durante um momento bem-humorado da atração. Contudo, em um certo dia, Gil acabou se irritando e decidiu enfrentar o boneco.
O Canal Livre ganhou sua fama por ser um dos maiores programas da televisão amazonense, chegando a bater recordes de audiência em Manaus. Porém, o jornalístico passou a se tornar polêmico quando Wallace Souza foi acusado de mandar matar desafetos políticos e enviar equipe de reportagem ao local dos assassinatos. Desse modo, a atração chegava antes mesmo do que a polícia.
Wallace acabou sendo investigado pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de drogas, ameaça a testemunhas e porte ilegal de armas, contudo, ele faleceu em 2010, sem nunca ter sido julgado. Seu filho, Raphael Souza foi condenado pela morte de um homem envolvido com o tráfico em Manaus. Em julho deste ano, Fausto de Souza Neto e Carlos Alberto Cavalcante de Souza foram absolvidos pelo crime de associação para o tráfico de drogas.