Na última terça-feira (12), Leandro Matozo, repórter cinematográfico da GloboNews, foi agredido por um apoiador de Jair Bolsonaro. Tudo aconteceu durante a visita do presidente ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida.
“No final da tarde, nossa equipe decidiu gravar na parte externa da igreja, quando fomos surpreendidos por um apoiador do presidente Bolsonaro. Ele nos abordou com xingamentos contra a TV e não parou. Em um determinado momento, disse: ‘Se pudesse, mataria vocês’. Após essa ameaça, meu parceiro Victor Ferreira gritou para os policiais que estavam próximos. O agressor continuou me insultando e, em seguida, deu uma cabeçada no meu rosto. Meu nariz sangrou muito na hora”, contou Leandro Matozo em suas redes sociais.
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“A liberdade de imprensa é essencial para o progresso desse país. Não vão nos calar!”, publicou o repórter cinematográfico da Globo. Matozo ainda revelou que “as medidas judiciais já estão em andamento”.
Victor Ferreira, que estava com Leandro durante a cobertura, disse que a agressão foi registrada na polícia. “Registramos uma ocorrência na PM, que não quis conduzir o agressor para a delegacia para não ‘prender a viatura’ no DP, alegando uma tal resolução 150. O agressor foi liberado antes mesmo que nós e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao Santuário”, disse Victor Ferreira.
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Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo nomeou a atitude do apoiador de Jair Bolsonaro como um “ato covarde”.
“A agressão é um ato de ataque à liberdade de imprensa. Atinge a ponta mais exposta nesse processo, que é o profissional da comunicação. Um trabalhador que, no Dia das Crianças, deixou seu filho em casa para trabalhar e é agredido de maneira covarde”, dizia um trecho do comunicado.