Solicitação de CPF em farmácias: A legalidade e a privacidade dos dados pessoais em debate
Recentemente, uma prática frequente em farmácias envolve a solicitação do CPF dos clientes. Essa ação, justificada pela oferta de descontos em produtos e medicamentos, levanta importantes questionamentos sobre a legalidade e a privacidade dos dados pessoais.
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Estratégias que envolvem a coleta de dados pessoais têm sido adotadas por muitas empresas. Essas estratégias visam entender melhor o perfil de consumo e fidelizar os clientes. Contudo, o avanço tecnológico e a maior exposição das informações pessoais intensificam as preocupações com a proteção da privacidade.
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A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020 no Brasil, categoriza o CPF como um dado pessoal sensível. Essa lei busca garantir a privacidade e a segurança dos dados dos cidadãos, estabelecendo diretrizes para a coleta, armazenamento e uso dessas informações.
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Consequentemente, se farmácias solicitam o CPF com o objetivo de oferecer descontos, podem estar praticando uma ação ilegal. A LGPD requer que as empresas obtenham de forma clara e específica o consentimento prévio do titular dos dados. A lei ainda prevê que o titular dos dados tem o direito de solicitar a exclusão dessas informações a qualquer momento.
A solicitação do documento em farmácias levanta questões sobre privacidade
Todavia, vale ressaltar que a LGPD permite o tratamento de dados pessoais sem o consentimento do titular em certas situações. Essas incluem o cumprimento de obrigações legais ou regulatórias por parte da farmácia. Nesses casos, as farmácias devem seguir as normas estabelecidas pela legislação e não podem usar os dados do CPF dos clientes para fins comerciais ou de marketing.
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É imperativo que as farmácias adotem medidas adequadas de segurança para proteger os dados pessoais dos clientes. Essas medidas visam evitar possíveis vazamentos ou violações de privacidade. A implementação de políticas de segurança da informação, a adoção de medidas de criptografia e a capacitação dos funcionários para lidar de forma adequada com os dados pessoais dos consumidores são exemplos dessas medidas.