Nesta quarta-feira (8), enquanto o apresentador José Luiz Datena cobria a queda de parte do teto do Osasco Plaza Shopping, na Grande São Paulo, ele acabou se irritando com a produção do Brasil Urgente, da Band. O jornalista se incomodou ao descobrir, em cima da hora, que faria uma entrevista com Rogério Lins, prefeito de Osasco.
“Quando for marcar entrevista, me avisa. Me avisa com quem eu vou falar. Eu já falei outro dia na rádio [Bandeirantes]. Quando vocês botarem autoridade para falar comigo, me avisa antes com quem eu vou falar. Entendeu? Dá para fazer isso? O apresentador do programa tem que ser avisado com quem ele vai falar”, declarou o âncora.
No momento em que Datena estava falando no estúdio, o prefeito apareceu no telão da atração, conectado através de um link. Rogério Lins estava na frente do local do ocorrido.
“Nem me avisaram que o cara tá pelo link. Pensei que era telefone, ia chamar por telefone”, disparou o apresentador. Em seguida, ele chegou a falar a respeito da queda do teto do shopping de Osasco. Vale lembrar que o local é o mesmo no qual aconteceu uma explosão depois do vazamento nos dutos de gás em junho de 1996, deixando 42 vítimas.
A estrutura do estacionamento do estabelecimento superior acabou cedendo com três carros. O corredor do shopping já se encontrava interditado no instante da queda.
“Coisa que está com a vistoria de forma correta não cai. Eu não sou engenheiro, mas olhando aqui já tinha uma rachadura, ao que parece. É muito fina a camada asfáltica do estacionamento. Me parece que não é condizente com o tanto de carro que para lá em cima”, pontuou Datena durante seu programa.
Datena se irrita com produção da Band e fica revoltado com queda de shopping
Foto: Reprodução
Por fim, o prefeito de Osasco declarou que tinha acabado de sair do estabelecimento e o ocorrido não deixou vítimas. “A gente fez o levantamento da documentação, é um trabalho feito por vários órgãos. Tem uma força-tarefa para entender e responsabilizar qualquer tipo de imperícia ou imprudência. Os documentos apresentavam normalidade”, esclareceu Rogério Lins.
