Enquanto acontecia a operação de resgate do avião que transportava a cantora Marília Mendonça e sua equipe, os oficiais encontraram um passageiro com sinal de vida. Um vídeo divulgado nesta terça-feira (9) mostrou a chegada dos agentes ao local do acidente, quando eles identificaram movimentos no braço de um dos tripulantes da aeronave.

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“Dá para ver o braço, só o antebraço ali”, disse um policial militar ao chegar mais perto da aeronave. “Tá mexendo?”, perguntou outro oficial, e o agente respondeu: “A princípio, sim! Tremendo, tremendo muito”. Nas imagens, não é possível identificar a identidade deste passageiro.

Na sequência, os policiais prosseguiram com a operação de resgate das vítimas da queda do avião em que viajava Marília Mendonça, que aconteceu nesta sexta-feira (5). No vídeo divulgado pelo G1, é possível notar a dificuldade dos oficiais, tendo em vista o local da queda do avião, entre rochas e uma corrente d’água.

Além da cantora sertaneja, estavam presentes na aeronave o produtor Henrique Ribeiro, o assessor e tio da artista, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Jr. e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. Todos acabaram falecendo na queda do avião.

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Polícia Civil de Minas Gerais continuam com as investigações a respeito da tragédia. Os destroços do avião já foram recolhidos e enviados para a perícia.

Uma moradora de Caratinga (MG), Rossana Bortot, testemunhou a queda da aeronave que transportava Marília Mendonça, junto com o marido, que não teve seu nome divulgado. “A gente nem sabia quem era. Independentemente de quem fosse, qualquer pessoa, ver um avião caindo daquele jeito é muito ruim. Quando eu soube que lá estava a Marília Mendonça, uma moça jovem, no auge, que tem um filho pequeno, a sensação foi ainda pior”, contou a dentista ao site de notícias da Globo.

Por conta da cena, a profissional de saúde teve de ser medicada para dormir e foi aconselhada a não acompanhar as notícias a respeito da queda da aeronave.

“Moramos aqui há dez anos. A minha casa é a mais alta do condomínio, daqui dá até para ver a pista do aeródromo, mas nunca tinha acontecido nada que pudesse nos alarmar, foi a primeira vez. Ainda estou tentando acalmar meu coração, mas não é fácil”, lamentou Rossana.