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No vermelho: Grande empresa corre o risco de falir após anos no prejuízo

10/08/2023 às 16:27

Empresa está em uma situação bem difícil (Imagem: Reprodução)
Empresa está em uma situação bem difícil (Imagem: Reprodução)

Empresa está passando por uma fase muito difícil

Depois de anos no prejuízo líquidos, a empresa de espaço de coworking WeWork está prestes a declarar falência. A companhia já foi avaliada em US$ 47 bilhões (cerca de R$ 230,2 bilhões), e corre o risco de deixar de existir muito em breve.

A empresa também informou ter tido prejuízo líquido de quase US$ 700 milhões (R$ 3,4 bilhões) no primeiro semestre de 2023, conforme um documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC). Nos últimos três anos, as perdas líquidas somaram US$ 10,7 bilhões (R$ 52,4 bilhões).

“Nossas perdas e fluxos de caixa negativos das atividades operacionais levantam dúvidas substanciais sobre nossa capacidade de continuar operando”, informou a WeWork no documento. No dia 30 de junho, as dívidas de longo prazo da companhia chegaram a US$ 2,9 bilhões (R$ 14,2 bilhões).

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De acordo com a WeWork, vai ser preciso considerar alternativas como a venda de ativos, redução de atividades comerciais e “obter alívio sob o código de falências dos EUA” caso a situação da empresa não tenha uma melhora. Os papeis da empresa estão há diversos meses cotados abaixo de US$ 1, tendo batido cerca de 21 centavos de dólar recentemente.

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Por meio de um comunicado enviado na última terça (08), a empresa acabou informando que elevou a sua receita no segundo trimestre em 4% em relação ao ano passado, acrescentando ainda que está focada em ampliar adesões, otimizar os termos de seu portfólio imobiliário e reduzir custos operacionais.

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Os dados ainda mostram que 777 unidades em todo o mundo estão ocupadas em volumes do pré-pandemia. A WeWork foi criada no ano de 2010 e já virou tema de livros, trabalhos acadêmicos e até mesmo de um documentário e uma minissérie de ficção da Apple TV. O mercado assistiu à ascensão e a queda de um modelo de negócios considerado pouco revolucionário, alugar um escritório, enchê-los de pufes e mimos e voltar a alugá-lo.

Depois de uma série de erros e gastos além da conta, o CEO e cofundador da marca, Adam Neumann, renunciou o cargo no ano de 2019. Os problemas da empresa que chegou a ser chamada por seu criador de “a primeira rede social física do mundo” ficaram ainda mais graves durante a pandemia, quando muita gente preferiu ficar em casa.

De acordo com a empresa de serviços imobiliários JLL, as vagas de escritórios nos Estados Unidos aumentaram mais de 20% no começo de 2023. Já os valores desses locais caiu 45% em 2020, sem previsão de recuperação nos próximos anos, conforme dados da Universidade de Columbia.

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Eu sou Bruno Silva, redator de notícias desde 2013, com passagens em diversos sites. No Aaron Tura TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, sobre o mundo esportivo, de olho nas contratações dos jogadores e movimentações no mercado da bola, trazendo também notícias curiosas dos mais diversos assuntos, deixando os leitores atualizados com informações da atualidade.

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