Grande empresa querida do Brasil à beira da falência: todas unidades fecham e funcionários são demitidos

A falência está batendo à porta de uma das lojas mais amadas do Brasil. Descubra o que levou à crise e ao fechamento de várias unidades da empresa

A renomada Saraiva, uma das maiores redes de livrarias do Brasil, está enfrentando um período difícil. A empresa demitiu todos os seus colaboradores e fechou as portas de suas últimas cinco lojas físicas. Esta notícia chocante foi confirmada na última quarta-feira (20).

Nesse sentido, a Saraiva já estava em processo de recuperação judicial desde 2018. As demissões recentes, que somam cerca de 150 funcionários, afetam áreas tanto administrativas quanto de vendas. A informação foi inicialmente revelada pelo site PublishNews e corroborada por outros meios de comunicação.

As finanças da empresa já eram motivo de preocupação. No segundo trimestre deste ano, a receita líquida das lojas físicas foi de apenas R$ 7,2 milhões. Isso representa uma queda brutal de 60,2% comparada ao mesmo período do ano passado. A receita online também despencou, caindo para R$ 100 mil.

Mas as turbulências não são novas. Dois membros do conselho da Saraiva renunciaram recentemente, citando a instabilidade da empresa. Além disso, pagamentos atrasados e uma situação financeira precária eram temas constantes em reuniões do conselho.

A Saraiva não está sozinha nesse cenário. Isso porque a pandemia afetou severamente o setor de livrarias, incluindo também a Livraria Cultura. Assim sendo, ambas as empresas lutam para se manter em um mercado cada vez mais voltado para o digital.

Veja também

Conheça o segredo para aumentar os seus números no Serasa e fazer seu score explodir

É oficial! Governo decreta benefício para cuidadores de idosos e notícia surpreende

Pele de bebê! Veja agora os alimentos que podem fazer o seu rosto rejuvenescer anos sem esforço

Vale ressaltar que o fechamento das lojas da Saraiva é um golpe duro no mercado de livros e na cultura brasileira. Dessa forma, com uma dívida reportada de R$ 675 milhões desde 2018, a retirada da Saraiva do cenário físico é tanto um sintoma quanto uma causa de problemas mais amplos no setor.

Últimas unidades são fechadas

Convém destacar que, a empresa, já debilitada por um longo processo de recuperação judicial, fecha suas últimas cinco lojas físicas. Mas isso não é tudo: o cenário se complica ainda mais com mudanças dramáticas em seu conselho administrativo.

Marcos Guedes, ex-CEO da Saraiva, pediu demissão do conselho da companhia, conforme informações do O Globo. Ele foi o segundo membro a abandonar o grupo em uma semana, após a saída de Aaron Bruxel, um advogado associado a um antigo acionista. Assim, com as renúncias, apenas dois membros permanecem no conselho, ambos da família fundadora da Saraiva.

Essa debandada ocorre justo quando a empresa se prepara para uma assembleia significativa. O encontro tem como pauta a conversão de ações preferenciais em ações ordinárias, o que poderia mudar o controle acionário da Saraiva. Ademais, a situação é tão delicada que uma nova eleição para o conselho está prevista após a assembleia.