Encerramento de mais de 2,5 mil agências bancárias gera dúvidas sobre fim de atendimento presencial

Os brasileiros estão se preocupando ao se deparar com milhares de agências bancárias encerrando as atividades; Saiba o que está acontecendo

O cenário bancário tem vivenciado uma transformação significativa, com a crescente dos bancos digitais. O advento do PIX e as restrições impostas pela pandemia de COVID-19 levaram muitos brasileiros a reavaliar a necessidade de visitar agências bancárias físicas. A consequência direta desse processo é o aumento substancial no fechamento de agências por todo o país.

Para contextualizar essa transformação, é crucial analisar o que motiva essa tendência e como os bancos estão se adaptando a esse novo panorama.

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O crescente uso de serviços bancários digitais, como transferências pelo PIX e pagamentos online, tornou-se o “novo normal” na vida dos brasileiros. Muitos passaram a realizar suas transações bancárias de forma remota, tornando a visita às agências uma exceção, não mais a regra.

No caso do Banco do Brasil, por exemplo, foi constatado que impressionantes 93,1% das transações ocorrem exclusivamente online. Esse movimento reflete a realidade de outros grandes bancos, como Santander, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, que, juntos, encerraram as operações de 2.563 agências bancárias.

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Impacto no emprego bancário

Essa mudança no cenário bancário também impacta o mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa realizada pelo Dieese, mais de 14 mil bancários perderam seus empregos, à medida que os bancos reduziram suas operações físicas com o fechamento de estabelecimentos físicos.

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Esse movimento de corte de funcionários é uma tendência que provavelmente continuará a se expandir.

É importante destacar que o Banco Central do Brasil não estabelece um número mínimo de agências por instituição bancária. Portanto, a decisão de encerrar agências é uma escolha das próprias instituições, impulsionada pelas mudanças no comportamento do consumidor.

O futuro das agências bancárias físicas

Embora o fechamento de agências seja uma realidade, isso não significa o fim completo do atendimento presencial. A tendência, na verdade, é que as instituições bancárias mantenham agências em locais estratégicos onde a demanda continua a existir.

Grandes bancos, por exemplo, devem manter um número significativo de agências em bairros e cidades que ainda têm uma procura considerável por atendimento físico.

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Algumas instituições, como o Bradesco, estão investindo em unidades menores conhecidas como “Bradesco Expresso”, que oferecem serviços mais específicos.

Manter uma agência física é custoso, e a viabilidade econômica só se mantém onde existe uma demanda substancial. Portanto, se você ainda prefere o atendimento presencial, é provável que ainda encontre agências em sua vizinhança.