A Globo estreou nesta terça-feira (26) a décima temporada de The Voice Brasil. Apresentado por Tiago Leifert e com IZA, Carlinhos Brown, Claudia Leitte, Lulu Santos e Michel Teló de jurados, o reality musical se saiu bem na audiência.
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Na Grande São Paulo, The Voice Brasil marcou 18,5 pontos. A atração foi mais assistida que, por exemplo, Nos Tempos do Imperador, que marcou 18,1 pontos.
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Império segue com o maior índice da emissora: 29,5 pontos. Pega Pega ficou com 22,4 e Verdades Secretas, com 10,7 pontos.
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O Clone, reprisado no Vale a Pena Ver de Novo, marcou 14,1 e Malhação: Sonhos fechou com 15,3 pontos.
The Voice Brasil promove mudança, mas não consegue driblar o cansaço do formato
Para driblar o cansaço da fórmula, The Voice Brasil apresentou uma mudança inédita: o quinto técnico. Michel Teló se tornou invencível e deixou a cadeira da atração para atuar nos bastidores, criando um time secreto. Com isso, a emissora espera oxigenar a fórmula.
Porém esta inovação se mostrou inócua na estreia. The Voice começou com mais do mesmo: aspirantes a cantores afinados, mas sem grande personalidade, mostram suas vozes aos quatro técnicos, que fazem caras e bocas antes de virarem (ou não) suas cadeiras. Ter Teló atuando nos bastidores nada deve alterar no andamento de The Voice Brasil, a não ser que tenha alguma surpresa guardada para mais pra frente da competição.
Abusando do formato, a Globo tem três versões do reality por ano e o público perde o interesse. The Voice Brasil está longe de mobilizar o público e a atual temporada servirá apenas para nos despedirmos de Tiago Leifert. Mas mesmo assim, precisou ser substituído por André Marques e mesmo com o novo apresentador, o programa não surpreende mais.
A única saída para que o formato tenha uma mínima chance de se recuperar seria uma reforma radical no elenco. A direção devia aproveitar a saída de Tiago Leifert e lançar um novo apresentador e novos técnicos.
