Fake news de Jair Bolsonaro, faz William Bonner se revoltar no Jornal Nacional: “Mentira absurda”
William Bonner não disfarçou sua revolta ao dar a notícia do inquérito da PF (Polícia Federal) que investigou o atual presidente da república Jair Bolsonaro (PL) por fazer uma divulgação considerada fake news nos meses mais críticos da pandemia de Covid-19.
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No Jornal Nacional desta última quarta-feira (28), Bonner classificou como “mentiras absurdas” as fake news que foram divulgadas pelo presidente sobre o uso de máscaras e a vacina contra o Corona Virus.
A notícia foi apresentada em uma “nota seca”, isso significa, quando William Bonner e Renata Vasconcellos passam as informações direto da bancada, sem o auxílio de imagens.
“A Polícia Federal concluiu o inquérito que investigou o presidente Jair Bolsonaro por incitação ao crime por ter divulgado mentiras sobre o uso de máscaras e da vacina anticovid”, O âncora ainda explicou, e acrescentou:
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BONNER SE REVOLTA NO JN
“No relatório final, enviado ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a PF afirmou que Bolsonaro estimulou as pessoas a não usar máscara na pandemia. E, durante uma transmissão na internet, praticou um delito de contravenção ao associar falsamente a vacina anticovid ao risco de contrair o vírus da AIDS. Uma mentira absurda.”
Renata Vasconcellos completou dizendo que as autoridades afirmam que Jair Bolsonaro agiu de forma consciente, voluntária e direta para divulgar a falsa informação e desencadear o não uso da proteção.
“No caso da vacina, Bolsonaro causou um verdadeiro potencial de causar alarme e atentou contra a paz pública. Incitação ao crime prevê pena de três a seis meses de prisão, e o delito de contravenção prevê o pagamento de multa”, disse ela.
William Bonner completou dizendo que a delegada Lorena Lima Nascimento disse que o presidente foi intimado a marcar um depoimento:
“Como não houve uma resposta, a PF entendeu que ele exerceu o direito de permanecer em silêncio. O MP ainda precisa decidir se vai oferecer denúncia, se vai pedir o aprofundamento das investigações ou se vai arquivar o caso.”
“Bolsonaro vai perder o foro no STF assim que sair da presidência. Caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir qual instância da Justiça ficará responsável pelo caso”, concluiu o âncora.