A situação de uma famosa loja dos shoppings brasileiros tem um novo desfecho. Acontece que a empresa conhecida como a grande Livraria Cultura voltou a ter a sua falência decretada pela Justiça.
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A Justiça do estado de São Paulo entrou com um novo pedido de falência para a Livraria Cultura, após a conhecida empresa ter um recurso negado para manter seu pedido de recuperação judicial.
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A Livraria Cultura teria conseguido, através de uma liminar judicial, a suspensão do seu processo em 16 de fevereiro deste ano.
Dias antes, em 09 de fevereiro, famosa loja que tem unidades em diversos shoppings do país, teve sua falência decretada pelo juíz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho.
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O agente da lei citou que a Livraria Cultura teria descumprido o plano de recuperação judicial. Naquela ocasião, a decisão teria conseguido sua suspensão da falência através de uma manobra que chegou as mãos do desembargador Franco de Godoi.
O desembargador da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou a solicitação dos advogados da Livraria Cultura para que o recurso da grande rede de lojas fosse analisado.
Mas uma nova avaliação, mais recente, colocou a empresa em falência decretada pela segunda vez. Segundo o desembargador, após analisar o cenário da Livraria Cultura no processo, tomou uma decisão.
De acordo com Franco de Godoi, não há dúvidas a respeito da inviabilidade econômica do grupo é a “patente, o que impõe a manutenção da sentença e revogação da liminar recursal”, apontou o desembargador.
A Livraria Cultura possui dívidas em aberto com seus credores e carece da falta dos devidos registros do processo de recuperação judicial.
“A falência da agravante, diante do global inadimplemento do plano de recuperação, tem como objetivo proteger o mercado e a sociedade, assim como fomentar o empreendedorismo e socializar as perdas provocadas pelo risco empresarial.”, afirmou o desembargador sobre a decisão sobre o futuro da Livraria Cultura.
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O que aconteceu com a Livraria Cultura?
A Livraria Cultura teve sua falência decretada pela Justiça do estado de São Paulo, após mais de 4 anos de uma recuperação judicial malsucedida. Quando usou o mecanismo em 2018, a famosa rede de lojas alegou ter dívidas de R$ 285,4 milhões de reais.
