Desde que foi descoberto em 1981, o HIV já levou mais de 33 milhões de pessoas no passar dos anos. Entretanto, com a medicina avançada, surgiram vários tratamentos que serviram como uma luz no fim do túnel para os portadores deste terrível vírus, já que os possibilita levar uma vida normal, como qualquer outra pessoa.
Para a alegria de todos, atualmente a taxa de mortalidade por conta da doença caiu de forma fenomenal, mas os portadores continuam sofrendo com o preconceito e a discriminação da sociedade.
No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, há alguns anos, o cantor Gabriel Estrela, de 30 anos, resolveu abrir o jogo e revelar que é portador do vírus HIV em uma entrevista concedida ao jornal O Globo. Segundo o ex-participante do De Férias com o Ex, da MTV, ele descobriu a doença aos 18 anos.
“Peguei HIV porque fiz sexo sem camisinha. Não era comum, para mim, não usar preservativo, mas aconteceu várias vezes. Descobri que tinha HIV porque fazia exames para o vírus HPV que apesar de estar associado sempre às meninas, também é comum nos meninos. Chorei muito. A primeira coisa que vem à cabeça é que acabou mesmo e que iria morrer.”, revelou o famoso.
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Depois, Gabriel detalho como foi contar para sua família que era HIV positivo: “Lembro que meu pai disse que todos em casa também já haviam feito sexo sem camisinha e que não dava para me culpar pelo ocorrido. Porque a gente se culpa sozinho, claro. Eu tinha 18 anos.”, declarou.
Alguns meses depois, Gabriel Estrela resolveu revelar para o mundo seu diagnóstico brutal, compartilhando uma carta aberta em suas redes sociais. “Fiz uma carta aberta e coloquei na internet. Joguei a bomba e fui viajar, tinha um compromisso profissional.”, disse ele, alegando ter recebido uma série de mensagens de apoio após a confissão.
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Por fim, Gabriel expôs a todos como é conviver com a doença: “Com os tratamentos, a vida é outra. Com o diagnóstico feito cedo, a Aids não se concretiza. Eu uso camisinha, tomo meus remédios porque isso também é uma forma de prevenção.”, esclareceu.
“A gente sabe que a pessoa com vírus indetectável não transmite HIV. Hoje o HIV é um fato social na minha vida, não sexual. Claro que sempre lembro da minha sorologia porque tomo os remédios duas vezes ao dia e estou com o musical que conta a minha história. Mas o medo acabou.”, concluiu Gabriel Estrela.