O filho do ex-jogador Pelé, Edinho, afirmou que não está junto do pai, que está internado desde novembro em São Paulo, porque precisa continuar seguindo sua “missão” profissional. O técnico do Londrina confessou que a família está enfrentando um momento muito tenso por conta do estado clínico do craque. “Não sou médico, então não poderia estar ajudando muito”, admitiu.
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Ao conceder uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (22), Edinho fez agradecimentos às mensagens de apoio para seu pai, que está no Hospital Albert Einstein desde o dia 30 de novembro. “É um momento de muita apreensão para todos nós da família, mas temos muita fé. Minhas duas irmãs mais velhas estão hoje lá, acompanhando”, explicou ele que, em seguida, contou a razão de estar longe do atleta neste momento.
“Eu gostaria de estar presente, mas estou comprometido aqui, na minha missão aqui também. Não sou médico, então não poderia estar ajudando muito de fato. Quanto mais sucesso eu conseguir na minha trajetória, isso leva alegria para ele lá também”, disse o filho de Pelé.
Além disso, ele rebateu as críticas por não estar ao lado do pai durante um momento tão complicado: “Estou em paz com isso, mas sempre com o pensamento lá. Às vezes me desligo um pouco e vou para o canto retletir e orar. É uma questão natural, mas muito difícil, que todos passam eventualmente”, garantiu.
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“Minhas duas irmãs estão lá acompanhando, estão com ele diariamente, 24 horas por dia, revezando. Então, isso nos conforta. É o nosso elo de comunicação, de contato. Através delas, eu e meus irmãos que estão nos Estados Unidos, a gente consegue estar próximos dele de alguma maneira”, justificou o herdeiro de Pelé durante a coletiva.
Vale lembrar que o ex-jogador acabou sofrendo uma piora no tratamento que continua fazendo no hospital em São Paulo. Depois de passar três semanas internado, o câncer no cólon avançou para os rins e para o coração.