Fim de golpes: PIX revoluciona medida de segurança e você precisa saber o que fazer para se proteger

O PIX é um meio de pagamentos instantâneos

Uma das revoluções do mercado financeiro nos últimos anos foi o lançamento do PIX. O meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central facilita e muito a vida das pessoas, que antigamente tinham que ficar reféns dos métodos DOC e TED.

Porém, como tudo na vida sempre existem pessoas de má fé que acabam usando artifícios escusos para aplicarem golpes. O número de transações fraudulentas realizadas por PIX aumentaram consideravelmente de acordo com informações do portal UOL.

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Sendo assim, medidas de seguranças foram adotadas para o mecanismo em busca de blindar os usuários de possíveis golpes. Sendo assim, o Banco Central do Brasil introduziu uma nova ferramenta chamada Mecanismo Especial de Devolução (MED) para proteger os usuários do sistema de pagamento instantâneo.

Se um cliente for vítima de uma transação fraudulenta, ele poderá solicitar um reembolso por meio do MED. Para fazer isso, ele precisa entrar em contato com seu banco e relatar o incidente.

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É importante se atentar que esse pedido deve ser realizado dentro de 80 dias a partir da data da transação em questão. Depois que o cliente informar o incidente, o banco tem um período de até 7 dias para investigar a situação e aplicar os procedimentos previstos pelo MED e punir os criminosos.

Se for confirmado que a transação foi fraudulenta, o banco irá congelar o valor na conta do destinatário e reembolsar o solicitante em até 96 horas.

O PIX VAI SER TAXADO?

Viralizou nas redes sociais um anúncio fake afirmando que o PIX seria cobrado. Conforme informações esclarecidas pela Caixa Econômica Federal e divulgadas pelo portal G1, a informação é inverídica.

O que acontece é que a Caixa irá cobrar taxas pela realização do PIX apenas para empresas. Essa medida já estava prevista pelo Banco Central desde o lançamento do novo meio de pagamentos em 2020.

Acontece que a Caixa não havia adotado essa medida até então. Após a repercussão negativa da medida, o presidente Lula solicitou que o banco não cobrasse a transação, e como resultado, a estatal decidiu conceder um prazo aos clientes antes de iniciar a cobrança das taxas.

Embora possa se basear em elementos verídicos, distorce a realidade com o intuito de causar alarme na população, ou seja, trata-se de uma fake news. Sendo assim, o serviço de pagamento continuará sendo gratuito para toda a população brasileira. A taxação será aplicada somente para transações realizadas entre empresas.

É importante ressaltar que outros bancos já adotam essa cobrança para transações empresariais, como é o caso do Itaú, por exemplo. Conforme a legislação, os Microempreendedores Individuais (MEIs) estão isentos dessa cobrança.