O ex-apresentador do Jornal Nacional, Cid Moreira, virou assunto ao ser acusado por Roger Felipe Moreira, seu filho adotivo, de tê-lo deserdado.
Em entrevista à Fabíola Reipert, do Balanço Geral, da Record, Roger contou que recebeu documentos escritos pelo jornalista., que diziam que o filho adotivo de Cid não fazia mais parte de seu testamento.
Em uma parte do texto, o jornalista alegava “ter sido um engano adotá-lo”.
“Você continua sendo meu filho adotivo porque não consegui reverter a adoção (…). Eu fiz um documento e deserdei você. Escrevi de próprio punho e assinei. Juntei pareceres de profissionais da saúde para provar que não estou senil. Foi um engano te adotar. Fico feliz em saber que você está sendo capaz de se manter”, dizia um trecho do texto, que teria sido escrito pelo próprio jornalista.
Roger, que trabalha como cabeleireiro, contou que, apesar de ser adotado com 20 anos, começou a conviver com o apresentador quando ainda tinha 14, em 1991.
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O rapaz alegou que a convivência entre ele e o jornalista era boa, mas se desgastou após ele começar a namorar. “Com 28 anos, conheci uma pessoa que foi o meu primeiro amor”, contou. “Comuniquei querer viver minha vida e fazer coisas que eu não costumava fazer. Minha vida era de dedicação 24 horas ao Cid. A partir daí, as coisas começaram a mudar”, declarou ele.
O cabeleireiro chegou a ameaçar Cid Moreira na Justiça do Trabalho. Dizendo que ia processá-lo pela sua ajuda em trabalhos de locução do apresentador.
“Tudo foi retirado. Vamos dizer assim, tudo me foi retirado. Até o apartamento onde eu morava que foi me dado, foi retirado, o estúdio que ele fez para mim que era uma coisa paro meu futuro para eu ter um rendimento, para que eu não passasse dificuldade na vida”, lembrou.
