Galã morreu de Aids e teve que ser cremado às pressas com adeus em festa no iate em alto-mar
Considerado um dos maiores galãs que já existiram no mundo, o ator Rock Hudson (1925-1985) foi um fenômeno na antiga Hollywood, mas o desfecho de sua vida foi trágico.
Acontece que Rock Hudson era um galã dentro do armário. Naqueles tempos, se ele por acaso falasse sua real sexualidade, poderia perder para sempre trabalhos e afundar sua carreira, já que ele fazia pares românticos com grandes atrizes.
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Muito discreto diante da mídia, Rock Hudson infelizmente foi exposto de uma maneira muito vexatória na mídia, quando foi noticiado que ele havia contraído o vírus do HIV. Naquele tempo, no início dos anos 1980, a AIDS era uma incógnita para todo o mundo e chamado de ‘peste gay’.
Ninguém sabia de onde vinha, o que era, como transmitia. Os homossexuais eram tratados como disseminadores do vírus, um fato que não é verídico, já que a AIDS pode ser transmitida por uma simples transfusão de sangue, em relação heterossexuais e através de agulhas contaminadas.
Mas, Rock Hudson foi o grande astro de Holywood que, aos 59 anos, foi exposto com o vírus. O medo da sociedade era tamanho, e as informações tão escassas, que o astro teve que ser cremado, às pressas, 3 horas após sua morte em outubro de 1985.
Carreira e pompas fúnebres
O galã que tinha 1,90 de altura e pesava mais de 100kg, fez mais de 60 filmes e marcou com as comédias românticas açucaradas. Considerado um dos homens mais atraentes do mundo, seu funeral foi cheio de pompas excêntricas, dignas de uma autêntica estrela de Hollywood.
A pedido do próprio Rock Hudson, sua despedida aconteceu em alto-mar, com amigos e familiares a bordo de um luxuoso iate. Lá, eles despejaram as cinzas doastro no oceano Pacífico e regaram as celebrações finais com muito champanhe e caviar.