Guilherme de Pádua foi o responsável pela morte da atriz Daniella Perez
O ex-ator e pastor, Guilherme de Pádua, morreu aos 53 anos na noite de domingo (06), em Belo Horizonte. A informação foi confirmada durante uma transmissão feita pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha.
Segundo as primeiras informações divulgadas, a causa do falecimento de Guilherme foi um infarto. Ele cumpriu uma parte da pena e acabou sendo solto. Desde então, passou a dedicar sua vida para ser pastor.
“É um moço que a sociedade não compreende, porque ele praticou aquele crime tão terrível da Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Era uma lagarta e virou borboleta. Dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha. Acabou de morrer”, afirmou o pastor Márcio Valadão no vídeo.
“Aquilo [a notícia da morte de Guilherme] para mim foi um impacto muito grande, pois hoje, às 10h, eu estava dirigindo o culto, e ele estava no primeiro banco com a esposa, servindo ao Senhor, cantando, orando e louvando”, acrescentou o líder da Igreja Batista da Lagoinha.
Rápida carreira de ator foi interrompida por crime
Guilherme de Pádua nasceu em Belo Horizonte, em 1969, e mudou-se para o Rio de Janeiro na procura da fama. Em sua carreira de ator nas novelas, ele só havia feito uma participação em “Mico Preto”, novela das sete que foi transmitida em 1990.
A rápida carreira foi interrompida pelo crime brutal que deixou o Brasil chocado. Em 1992, no dia 28 de dezembro, Guilherme de Pádua assassinou Daniella Perez junto de Paula Thomaz.
Conforme as informações, a motivação do crime seria profissional. Isso porque Guilherme havia “perdido espaço” na novela. Além disso, tinha o ciúme de Paula Nogueira Thomaz em relação a atriz, já que eles atuavam na mesma obra.
Documentário sobre o crime repercutiu no país
O documentário Pacto Brutal repercutiu em todo o país desde seu recente lançamento, incluindo informações que até então o público não sabia. Paula Thomaz, ex-esposa de Guilherme de Pádua, contou detalhes do crime no momento que esteve na penitenciária.
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Apontada como assassina de Daniella Perez junto ao Guilherme de Pádua, ela teria confessado na prisão sua satisfação em ter matado a filha de Gloria Perez.
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No quarto episódio do documentário, Ivana Crespaumer, uma pessoa que estava visitando uma presa do local, detalhou o que Paula Thomaz teria confessado para as demais prisioneiras sobre o seu ódio pela vítima e sua falta de arrependimento.
