Após ter sido condenado pelo assassinato de Daniella Perez (1970-1922), Guilherme de Pádua não gostou da forma como foi tratado ao participar de uma entrevista ao Programa do Ratinho, em 2010. Ele afirmou que foi chamado para falar sobre “segundas chances”, mas acabou sendo surpreendido com perguntas a respeito da morte da atriz. “Me esforcei bastante para não ser grosseiro de verdade com ele”, relembrou.
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Através dos Stories do Instagram, Guilherme de Pádua respondeu algumas perguntas feitas por seus seguidores, relacionadas ao crime cometido por ele. Com isso, uma de suas respostas foi feita para criticar o programa do SBT.
“Fui convidado para falar sobre segunda chance, mas aí quando eu entro, ele me coloca na parede para eu falar de um assunto que eu não podia e não queria falar. Foi um duelo. Eu te digo que me esforcei bastante pra não ser grosseiro de verdade com ele”, explicou.
Daniella Perez foi assassinada aos 22 anos de idade com 18 golpes dados por Guilherme de Pádua e sua então esposa, Paula Nogueira Thomaz. Ele estava contracenando com a atriz na época, durante a novela De Corpo e Alma (1992), escrita pela mãe da jovem, Gloria Perez.
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Na situação, o criminoso não achou de bom tom ter sua quantidade de cenas diminuída e começou a colocar Daniella contra a parede para que sua mãe desse mais valor ao seu personagem na trama. A partir disso, alguns colegas de trabalho passaram a notar que havia assédio na relação dos dois.
No dia 28 de dezembro de 1992, Daniella Perez estava voltando para casa depois de realizar as gravações para a novela quando seu carro foi fechado pelo de Guilherme de Pádua. Alguns minutos depois, os moradores de um condomínio localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, acabaram chamando a polícia a fim de verificar a presença de automóveis presentes em uma mata.
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Os responsáveis pelo crime foram presos, mas o julgamento só aconteceu realmente no ano de 1997. O ator e a esposa foram condenados por homicídio qualificado. A pena dele foi de 19 anos em regime fechado, apenas cumprindo um terço do período. Por bom comportamento, o criminoso acabou deixando a cadeia em outubro de 1999.