A novela A Viagem chegou no Globoplay e, com isso, Guilherme Fontes relembrou seu papel na trama. Interpretando o vilão Alexandre, o ator contou que, na época, muita gente morria de medo dele.
Em entrevista ao Gshow, Fontes falou sobre sua experiência na trama. “A novela continua pop mesmo 28 anos depois. Me sentia muito bem em determinadas cenas e isso ficou registrado na história da televisão. Muito orgulho”, disse ele.
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“Quando chego em casa, me pergunto se essa tal repercussão acabou mesmo. Volto a sair pra rua e vejo que não. Isso, quase 30 anos depois, é a glória. Um vilão tratado como um herói. Um pecador justificado. Um malvado favorito. Divertido demais”, contou Guilherme. “Tanto que tenho outras ideias, penso em recriá-lo digitalmente d alguma forma”, revelou o ator.
Na trama, o irmão de Diná (Christiane Torloni) acaba assassinando um homem durante um assalto. Ele pede ajuda para Raul (Miguel Falabella) e Téo (Maurício Mattar), mas os dois decidem entregá-lo as autoridades.
Diná, ao ver o irmão naquela situação, vai atras do famoso criminalista Otávio Jordão (Antonio Fagundes). No entanto, ele se recusa a defender o jovem, que se vê sem saída e acaba cometendo suicídio.
Em forma de espírito, Alexandre tenta acabar com a vida de Téo, Otávio e Raul.
“Sempre gosto de ver as sequências iniciais, que são muito potentes do ponto de vista dramatúrgico. Toda sequência que vai desde o primeiro capítulo, a prisão e o suicídio, até a chegada ao inferno”, contou Guilherme sobre sua cena favorita “Muita coisa legal foi feita. E eu, uma vez por ano, revisito e acabo assistindo mais uma vez pra admirar as cenas realizada com meus colegas muito talentosos”, completou.
Além disso, Guilherme Fontes contou sobre uma situação inusitada que passou na época das gravações de A Viagem.
Na época com 27 anos, Guilherme contou que os fãs da trama levaram um susto ao vê-lo como espírito.
“São muita as histórias de fãs e outras tantas que vivi pessoalmente, como o dia em que resolvi pegar o metrô vestido de Alexandre, todo de preto, e ninguém quis falar comigo. Acho que pensaram se tratar de assombração de mesmo”, relembrou o ator.
“Este personagem está no panteão do meu coração. Esse e uns outros 4/5 trabalhos que se tornaram clássicos. A lista de parcerias é muito feliz e muito grande. Sou realizado até aqui”, finalizou o vilão de A Viagem.
