Novidade no Imposto de Renda! Descubra quanto você deve pagar em 2024

Mudanças no Imposto de Renda prometem mexer com o bolso dos contribuintes em 2024. Descubra agora quanto você poderá pagar

Nos próximos dias, uma possível mudança na cobrança do Imposto de Renda está no radar, conforme as intenções do governo em apresentar uma Medida Provisória (MP) ao Congresso Nacional. O objetivo central dessa MP é viabilizar que fundos exclusivos antecipem o pagamento do Imposto de Renda (IR) sobre os investimentos já realizados.

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Os valores em jogo são substanciais, situando-se entre R$ 400 bilhões e R$ 600 bilhões em investimentos em tais fundos. Essa medida integra uma série de ações delineadas para assegurar o equilíbrio das contas em 2024, evitando desequilíbrios fiscais. Para cumprir tal meta, é necessário incrementar as receitas em aproximadamente R$ 130 bilhões no próximo ano, conforme reportagem do jornal Valor.

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Projeção para o IR

Para quem busca uma projeção sobre o Imposto de Renda em 2024, uma análise detalhada divulgada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) oferece uma visão clara:

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• Para rendimentos até R$ 2.112: isenção completa;
• Rendimentos entre R$ 2.112,01 e R$ 2.826,65: alíquota de 7,5% com dedução de R$ 158,40;
• Rendimentos entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05: alíquota de 15% com dedução de R$ 370,40;
• Rendimentos entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68: alíquota de 22,5% com dedução de R$ 651,73;
• Rendimentos acima de R$ 4.664,68: alíquota de 27,5% com dedução de R$ 884,96.

Em termos de tributação, o governo almeja uma mudança considerável para os fundos exclusivos. A proposta é que esses fundos paguem o IR de maneira mais frequente, não apenas em ocasiões de resgate ou encerramento. Essa abordagem se alinha à lógica do sistema “come-cotas”, que já é adotado em fundos abertos.

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Os fundos em questão terão a alternativa de pagar uma alíquota de IR de 10% em cinco parcelas distribuídas entre dezembro e maio. Caso optem por não aderir a essa opção, a alíquota aumenta para 15% e vigora por até dois anos, a partir de maio de 2024. Essas medidas visam arrecadar aproximadamente R$ 3 bilhões ainda este ano, fortalecendo a receita de 2024 em torno de R$ 7 bilhões.