O ex-apresentador da MTV, João Gordo, passou a trabalhar na Record depois de ter recebido uma proposta de Marcos Mion a fim de entrar para o elenco do programa Legendários. O comunicador pensou que sofreria algum tipo de censura dentro da emissora, já que ela é conhecida por pregar valores mais conservadores e religiosos. Contudo, ele acabou aceitando a proposta por conta do salário de R$50 mil. Porém, João ainda revelou que chegava a sentir vergonha do programa.
Marcos Mion conseguiu convencer João Gordo com a ideia de que a atração seria “a melhor do mundo” por mesclar grandes fórmulas do sucesso em audiência de outros programas exibidos na época, como o CQC, por exemplo, e o Pânico.
“Fiquei quatro anos morrendo de vergonha ali, mas foi super suave na parte da casa. Ninguém me encheu o saco, ninguém fez porra nenhuma. Era cheio de capeta lá, e ninguém fazia nada”, expôs o apresentador ao participar de uma entrevista ao podcast Inteligência Limitada, no YouTube.
João Gordo chegou a ser pego de surpresa com o convite para ir para a Record, já que era extremamente contra a religiosidade da empresa. Ele contou que até possuía um canal onde zombava dos cultos da Igreja Universal, mas nunca tomou bronca por conta disso.
No Legendários, o comunicador comandava um quadro no qual falava a respeito de política e problemas sociais com bom humor. Ele revelou que não simpatizava com os convidados com quem Marcos Mion o forçava a cantar.
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“O pessoal gostava de mim, sempre fui simpático, só que era meio ruim, eu tinha vergonha do programa. Precisava ir um fim de semana sim, outro não, para participar de umas lives. Até inventei que eu estava doente e não podia ir… Me dava vergonha”, admitiu João Gordo na entrevista.
