Através de uma publicação feita no story de seu Instagram nesta segunda-feira (6), o goleiro do Grêmio, Agustín Marchesín, demonstrou sua indignação com o jeito como o restante do país está lidando com as tragédias causadas pelas enchentes que aconteceram no Rio Grande do Sul.
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Em seu perfil oficial, o jogador fez um protesto contra o progresso dos jogos de futebol no Brasil diante do estado de calamidade no Rio Grande do Sul, que continua sendo muito afetado pelas cheias geradas pela chuva na última semana em toda a região.
Marchesín mencionou ser “falta de respeito” da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em não tomar nenhuma providência além de somente adiar as partidas dos sulistas. A atitude foi adotada pela entidade nos últimos dias.
“É triste ver como a vida segue “normalmente” nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada estivesse acontecendo. É a maior catástrofe da história de um Estado”, expôs o goleiro do Grêmio em sua rede social.
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“Dezenas de vidas perdidas, famílias inteiras desabrigadas, crianças, animais… É uma situação extremamente triste e nunca vista antes na história do Rio Grande do Sul”, comentou Marchesín, que ainda continuou:
“Sei que muitos clubes estão se mobilizando e enviando doações para os afetados pelas enchentes. Mas acredito que a entidade máxima do futebol brasileiro deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar famílias. Todos sabemos que a vida não pode parar, mas ignorar a dor alheia nestas condições é falta de senso de humanidade e respeito”.
Vale lembrar que o Grêmio e o Inter continuam com seus treinos suspensos e, em breve, também devem ter as próximas partidas adiadas pela CBF para a continuação do Brasileirão. Inclusive, na Libertadores e Sul-Americana já houve o adiamento dos jogos.
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A Arena e o Beira-Rio permanecem com suas estruturas completamente alagadas. As tempestades que estão afetando o Rio Grande do Sul desde a última semana já causaram 83 mortes e prejudicaram 364 dos 497 municípios do Estado.
