Lúcio Flávio é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista e conquistou milhares de fãs. Sem clube desde que foi demitido oficialmente pelo Botafogo, o técnico de futebol surpreendeu ao falar sobre a derrota do clube carioca e, como as coisas eram muito mais complicadas dentro dos bastidores.
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Para quem não acompanhou, o profissional participou do podcast GE Botafogo desta terça-feira (16). Bastante sincero, ele contou os bastidores da temporada histórica de 2023, que terminou com a derrocada do time alvinegro no Campeonato Brasileiro. Para a surpresa de muito, ele começou explicando porque se sentiu injustiçado com a demissão.
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“Eu não participava do dia a dia do profissional e, quando o Luis Castro saiu, falaram para eu me apresentar lá. Pediram a minha permanência com o Bruno Lage e, com a saída do Bruno, me passaram que eu ficaria à frente até o término do campeonato, mas já vinham falando na vinda de um treinador para 2024. Eu não estava ali como treinador do Botafogo, eu fui convocado como um funcionário do clube”, começou Lúcio Flávio.
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“Eu assumi contra o Fluminense e, se eu não tivesse sucesso ali e contra o América-MG, teriam contratado um treinador. Ganhamos e deram sequência. Por isso eu falei que me achei injustiçado. Durante esse processo, quando escolheram o Tiago Nunes, o único funcionário que saiu do clube fui eu. Sendo que no jogo contra o Bragantino, eu fui informado que permaneceria no clube como auxiliar técnico. As coisas não ficaram corretas. Houve pressão externa em cima do dono do clube e ele optou pela minha saída”, completou o técnico de futebol.
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O ex-Botafogo ainda confessou que o seu salário não sofreu nenhum reajuste quando se tornou treinador oficial da equipe. “Imaginei que ficaria mais tempo como auxiliar do clube. Eu fiquei no lugar do Bruno Lage, mas sem ter da parte do clube a efetivação como treinador. Eu não recebi R$ 1 a mais de salário porque fui treinador da equipe principal. Meu salário era o de funcionário do clube”, disparou.
