Já não é mais novidade para ninguém que diversas empresas acabam tendo um fim não muito agradável e foi isso o que aconteceu com a empresa Shefa. Para quem não sabe, a instituição é bastante conhecida em São Paulo e vinha enfrentando diversas dificuldades. No entanto, surpreendendo a todos, a empresa não conseguiu dar a volta por cima e teve falência decretada pela Justiça depois de atuar por mais de 5 décadas no mercado.
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Shefa teve falência decretada pela Justiça depois de mais de 50 anos no mercado
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Em novembro de 2023, três meses após ter a quebra decretada, a Agropecuária Tuiuti S/A, empresa arrendatária da marca de laticínios Shefa, decidiu retomar o processo de recuperação judicial. A decisão do ministro Raul Araújo, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que não extinguiu a falência, mas a suspendeu até o julgamento do recurso, de acordo com as informações do g1.
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Para quem não acompanhou, a falência foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) após uma decisão de primeira instância, em julho de 2023. Naquela época, a marca, que tem fábrica em Amparo (SP), estava em recuperação judicial por alegar um endividamento de R$ 222,5 milhões (relembre o caso abaixo).
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Entre os motivos que levaram o colapso está a afirmação de que a empresa cometeu atos inequívocos com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação da parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro. Entretanto, esses atos não chegaram a ser comprovados, mesmo meses depois.
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Ainda segundo a direção da empresa de leites, a decisão representa a retomada dos direitos e garantias da Agropecuária Tuiuti “que foram violados pela decisão de falência”. A instituição disse também que: “Será possível dar efetivo e contínuo cumprimento à função social a que sempre se propôs, ancorada à continuidade da produção de bens e serviços, ao pagamento de obrigações tributárias, à manutenção de aproximadamente 300 empregos ativos, à geração de novos postos de trabalho e à movimentação da economia local”. É importante destacar que a empresa ainda estuda formas de resolver toda essa situação e retornar ao mercado.
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