O ator concedeu uma entrevista onde abre o coração sobre as suas vontades na terceira idade
Marcos Oliveira, aos 66 anos, passou por momentos conturbados na vida, mas está de voltas aos trabalhos. Recentemente concedeu uma entrevista onde falou sobre os desejos da terceira idade.
Para a Quem ele defendeu a ideia de que pessoas mais velhas ainda são movidas por tesão ainda e revelou sentir falta de afeto.
“A gente é dinâmico também. Tem pensamento, tem tesão também. Queremos f*der. Queremos dar uns beijos na boca. Outro dia vi um vídeo de um casal, um senhor e uma senhora, dando um amasso numa festa escondidinho no cantinho. Fiquei assim: ‘Olha que maravilha, bicho’”, revelou.
O eterno Beiçola de A Grande Família, contou o que sente que a sociedade acha de pessoas mais velhas. “Parece que o que restou para o velho é ir ao banco. A vida é outra coisa, são outras coisas”, disparou.
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Com dificuldades para se relacionar, o ator revela que o sexo na terceira idade é diferente.
“É mais um carinho, é mais no alisamento. Não é mais aquele Cirque du Soleil. Fazendo trapézio na cama. É no carinho, é no abraço, é no beijo, na respiração. Não é como na juventude que tem que ser mostrar força, ser forte. Vai devagar, tem uma outra sensibilidade, com carinho também se goza”, contou.
Marcos Oliveira explica que as pessoas com mais idade também querem se sentir objeto de desejo e precisam de afeto.
“Quero receber um abraço, quero um carinho, quero também abraçar, acariciar, ser objeto de desejo. Tudo isso que acontece na vida da gente. Isso não acaba na hora que envelhecemos. O pau murcha, mas não é só ali que se goza. É bom esse contato com o outro. É muito importante. É saudável, inclusive, para a cabeça”.
De volta aos trabalhos
Marcos Oliveira passou momentos muito difíceis na carreira, e chegou a pedir ajuda para fãs, mas agora essas coisas ficaram para trás. O ator contou que está conseguindo trabalhar oito horas por dia e não pretende parar de trabalhar.
“Tudo isso é favorável para que a vida continue: as paixões, o amor, a respiração, a saúde. Agora você fica isolado num canto como imprestável… Não temos mais o direito de falar mais nada, tem que repetir o pensamento de uma sociedade que acha velho que tem que ficar quieto no canto e isso não vou fazer”, finalizou.
