Marinho dá declaração forte após ter sofrido ato criminoso com o time do Fortaleza: “Tudo premeditado”

O jogador assim como todo o time do Leão do Pici sofreu um atentado criminoso que assustou à todos e clube cobra punição

Marinho é um dos jogadores do Fortaleza que estava presente no momento do atentado criminoso que o clube sofreu na madrugada dessa quinta-feira (22).

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O jogador ficou bastante conhecido ao fazer parte do elenco do Flamengo na temporada que foram campeões da Copa do Brasil e da Libertadores.

O Leão do Pici enfrentou seu maior rival, o Sport do Recife na noite dessa quarta-feira (21), pela fase de grupos da Copa Nordeste e a partida acabou empatada em 1×1. Mas esse não foi o destaque da noite.

Durante a volta da partida, na madrugada, a equipe do Fortaleza sofre um atentado criminoso com bombas e pedras atiradas no ônibus.

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De acordo com o divulgado pelo clube, os autores do ato criminoso foram um grupo da torcida organizada do Sport, que arremessaram pedras, rojões e bombas caseiras.

Jogadores se manifestaram

Após o ocorrido, durante entrevista para imprensa, Marinho contou como foi o ocorrido:

“A bomba pegou no meio do Ônibus. Eu estava na parte de trás do ônibus. A bomba pegou no meio do ônibus. O Lucerro estava com a caideira deitada e a bomba passou por ele. A pedra pegou no Escobar. Foi tudo premeditado“, disparou.

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Tinga, outro atleta do Leão do Pici, também falou sobre o atentado e afirmou que o time está decidido a não entrar em campo.

“Nosso time está decidido a não jogar. Estamos combinados que não vamos jogar. Não é justo. O Sport tem que punir a torcida deles. Somos trabalhadores e isso tem que acabar. Isso é muito triste”, revelou.

Indignado, Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, deu uma declaração forte e teve o apoio de muitas pessoas, inclusive de times adversários.

“Tem que haver uma punição de verdade, não pode ser só nota de repúdio. Não, gente! Para! Vai esperar morrer alguém? Não morreu por Deus! Jogaram uma bomba! Aí falam: ‘caramba, uma bomba? Antes era só pedra’. O problema é quando a gente começa a aceitar a pedra!”, disse.

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Jogadores ficaram feridos e precisaram de atendimento médico e o CEO informa que o time não tem condições de jogar.

“João Ricardo está com 6 pontos na cabeça. Escobar está com 13 pontos pelo corpo e com trauma cranioencefálico. Titi está com pedaço de vidro na panturrilha que não conseguiu ser tirado. Dudu está com ferimentos no corpo. Então, o Fortaleza não tem condições de jogar”, finalizou.